A sétima reunião do Grupo de Alto Nível para a Educação para Todos (EPT) apelou aos governos nacionais africanos para consagrarem 10 por cento dos seus orçamentos à educação de base, indica um comunicado final."Estamos doravante em condições de saber o que se passa na educação de base, mas, tendo em conta o ritmo actual, os progressos são muito poucos para se atingir o objectivo de 2015", declararam os participantes no encontro deste grupo composto por ministros, doadores de fundos, representantes da sociedade civil, responsáveis de organismos multilaterais e bilaterais.Os países em desenvolvimento são convidados a promover a qualidade, formando e recrutando um maior número de docentes a nível do primário, priorizando os programas, a pedagogia, a igualdade entre os sexos, as línguas de ensino, os livros e as facilidades apropriadas, lê-se na nota.Recomendaram aos governos africanos para darem um grande lugar à protecção e à educação da tenra infância, favorecendo o acesso a programas sanitários e nutrimentais nas escolas, de acordo com a mesma fonte.Antes da próxima reunião do Grupo prevista para 18 de Dezembro de 2008 em Oslo, na Noruega, os participantes perspectivam acções maiores a fim de sensibilizar a comunidade internacfional à "urgente necessidade" de colocar a educação de base no centro das prioridades.Apelaram aos países do G8 - países mais industrializados do mundo, designadamente Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Jãpão e Rússia - para incrementarem os financiamentos.As necessidades estimam-se em 11 biliões de dólares americanos ao passoi que a ajuda externa à educação não pára de baixar desde 2005, indica o comunicado.
Fonte: Panapress
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
África chamada a consagrar 10 por cento de orçamentos à educação de base
Etiquetas: É destaque lá por fora
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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