Catorze mediadores vão trabalhar com 400 alunos de Vila Franca de Xira, juntamente com as respectivas famílias e escolas. A iniciativa é da Associação Empresários pela Inclusão Social.
Quatrocentos alunos com problemas de insucesso escolar que frequentam o 3.º ciclo do Ensino Básico no concelho de Vila Franca de Xira vão passar a ser acompanhados por mediadores com o objectivo de melhorarem os resultados escolares.O protocolo já assinado entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e a associação EIS - Empresários pela Inclusão Social - prevê a criação de uma rede de 14 mediadores que irão trabalhar com os alunos, as famílias e as escolas. O projecto será apoiado durante este ano lectivo por um empresário e deverá prolongar-se por mais dois anos.A iniciativa surge de um projecto-piloto que junta o Ministério da Educação e a EIS no teste a novas metodologias de combate ao insucesso e ao abandono escolares no 3.º ciclo. O sistema da EIS, que parte inteiramente da iniciativa privada, aposta ainda num forte envolvimento dos parceiros locais, nomeadamente das autarquias, mas também das empresas e dos centros de assistência social. Aquilo que pretendem é que em cada concelho com cerca de três a cinco mil alunos haja dez técnicos que devem traçar um plano para cada aluno e acompanhá-lo ao longo do ano. O objectivo é ajudar os alunos em risco de abandonarem a escola recorrendo à ajuda de familiares, colegas e amigos.O concelho de Paredes, que apresenta os piores índices nesta matéria, foi o primeiro a acolher a iniciativa, que se estende agora a Vila Franca de Xira e que em breve deverá alargar-se a mais outras 14 zonas de risco como Amadora, Sintra, Loures, Odivelas, Almada, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Óbidos.
Fonte: educare.pt
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Projecto de combate ao insucesso escolar
Etiquetas: Escola e sociedade
Para subscrever o Noticiasdescola

Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
Site em destaque - e-escolinha

Arquivo de notícias
- Acesso Ensino Superior 2008 (7)
- Agenda (1)
- Alunos (185)
- Ano lectivo 2007/2008: o que há de novo (6)
- Artes e educação (13)
- Artigos de opinião (26)
- Avaliação dos Professores (106)
- Ciências (19)
- Colocação de Professores (11)
- É destaque lá por fora (212)
- e-educação (93)
- Educação básica (70)
- Educação e ambiente (13)
- Educação especial (47)
- Ensino Profissional (26)
- Ensino Secundário (57)
- Escola e sociedade (68)
- Escola em destaque (29)
- Escolas (231)
- Estatuto do aluno (21)
- Exames e Provas de Aferição 2008/2009 (1)
- Exames Nacionais 2008 - Resultados (1)
- Exames Nacionais 2008 - Resultados (4)
- Exames nacionais 3.º ciclo 2008 (18)
- Exames nacionais secundário 2008 (28)
- Gestão escolar (59)
- Insucesso escolar (8)
- Língua Portuguesa (31)
- Manuais escolares (26)
- Matemática (28)
- Novidades ano lectivo 2008/2009 (31)
- Pais (159)
- Pré-escolar (25)
- Professores (372)
- Provas de aferição 2008 (11)
- Resultados exames nacionais 2007 (14)
- Saúde na escola (48)
- Violência escolar (94)