A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, intervirá na sessão de apresentação do Programa de Estágios alargado no âmbito do Plano Tecnológico da Educação, que decorrerá na próxima segunda-feira, dia 17 de Março.
A sessão contará também com intervenções do presidente da Novabase, Rogério Carapuça, e da Ydreams, António Câmara, após o que serão assinados protocolos com empresas da designada Economia do Conhecimento, com vista à atribuição de estágios TIC [tecnologias de informação e comunicação].
Estarão presentes representantes das empresas HP, Apple, Microsoft, Novabase, Oni Telecom, Sonaecom e Sun Microsystems, com as quais este programa de estágios arrancou (ver www.min-edu.pt/np3/1312.html), a que se somam agora Accenture, Brisa, Caixa Mágica, Cisco, Compta, Consiste, Critical Software, CTT, ESRI Portugal, Fujitsu Siemens, IBM, Impresa, InClass, Indra, Intel, Oracle, ParaRede, Portugal Telecom, Reditus, Sociedade Inter-bancária de Serviços, Siemens, Unisys e Ydreams.
Estas empresas far-se-ão representar a nível de Conselho de Administração e Direcção-Geral.
Mediante estes protocolos, cada empresa proporcionará estágios a alunos dos cursos profissionais Técnico de Desenho Digital 3D, Técnico de Electrónica, Automação e Computadores, Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Informática de Gestão e Técnico de Multimédia.
Os estágios poderão decorrer em Portugal ou no estrangeiro.
Será ainda apresentada a plataforma electrónica onde se processará o processo de oferta e procura de estágios.
Fonte: Portal da Educação
domingo, 16 de março de 2008
Principais empresas tecnológicas vão acolher centenas de alunos do ensino profissional
Etiquetas: e-educação, Ensino Profissional
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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