O Oceanário de Lisboa realiza, a 25 de Outubro e 22 de Novembro, dois workshops destinados a professores e educadores, do Pré-Escolar ao Secundário, que abordam temas actuais, de interesse pedagógico, global e local.
Os temas “Ondas de Calor”, sobre as alterações climáticas e o aquecimento global, e “SOS Oceano”, sobre o consumo sustentável de peixes e mariscos da costa portuguesa, são as propostas do Oceanário de Lisboa, que visam salientar a dependência do Homem face aos recursos naturais e a necessidade da sua utilização de modo sustentável.
As acções de formação contemplam uma série de actividades práticas que “transportam” os oceanos e os seus habitantes para dentro da sala de aula. Procura-se, desta forma, estimular o interesse, a descoberta e a exploração de conteúdos relacionados com a natureza e com os oceanos.
Os educadores e professores são os principais parceiros do Oceanário para a educação ambiental das crianças e dos jovens. Todos os meses, o Oceanário promove acções de formação, no âmbito da sua missão de promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos em geral para o dever da conservação do património natural, através da alteração dos seus comportamentos.
A consciencialização de todos, professores e alunos, para uma urgente mudança de atitudes face ao ambiente é o principal objectivo do Programa Educativo do Oceanário.
Fonte: Oceanário de Lisboa
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Oceanário de Lisboa promove formação para professores e educadores
Etiquetas: Escolas, Professores
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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