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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

SINUS, ChiK e PiKo - Melhorar o ensino de matemática e ciências

Matemática e as Ciências são considerados das disciplinas mais dificeis. Em comparação internacional, os resultados dos alunos alemães são médios, em matemática na metade inferior. No entanto, existem materiais e modelos para o bom ensino. O Governo Federal e os Länder lançou um programa, SINUS Programa, para aumentar a eficiência do ensino da matemática e ciências em todas as escolas à escala nacional. Além disso, o BMBF (Bundesministerium für Bildung und Forschung) apoia outros projetos com um foco em promover o interesse das crianças e dos jovens nas áreas das ciências naturais, bem como à melhoria da qualidade do ensino a longo prazo.
Química em Contexto (ChiK) é um projecto de investigação que ocorreu durante o período de 2002 a 2005. Lidar com a introdução e implementação de conceitos inovadores ensino. Três principais objectivos prosseguidos são: Desenvolvimento e concretização de uma estratégia execução; Avaliação da implementação da estratégia e ensinar conceitos; Levantamento empírico das condições que facilitam ou dificultam sua implementação. O projeto é executado sob a liderança do IPN em Kiel, em cooperação com a Universidade e Universität Dortmund das Saarlandes. Escola - conjuntos em doze Länder estão participando.
A Física em Contexto (PiKo) projeto é financiado pelo BMBF durante o período de 2003 a 2006 e está a ser implementado por um grupo projecto sob a liderança do IPN Kiel. Ensinar conceitos inovadores para diferentes níveis escolares, no âmbito do contexto de base física e acesso a tecnologias modernas estão sendo desenvolvidas, testadas e avaliadas. PiKo principalmente pretende aumentar a abertura dos alunos no sentido físico e questões técnicas e reage com a prática de trabalho projecto orientado para os resultados de estudos como o TIMSS e PISA.
Fonte: bmbf.de

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Artigo de opinião


O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicas

Hoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.

in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)