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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

França - discussão sobre o peso do material escolar

Xavier Darcos apresentou à imprensa medidas concretas, que decidiu aplicar para reduzir o peso dos sacos escola para alunos e estudantes universitários. Destacando especialmente o livro didático do futuro, o ministro da Educação Nacional recomenda "para testar as soluções digitais à nossa disposição." Entretanto, os estudantes continuam a transportar sacos que são cada vez mais pesados. As pesagens feitas na semana passada pelo F.C.P.E. indicam um peso médio de 8 kg, ou cerca de 20% do peso da criança. Este é um valor médio, uma vez que o desvio - padrão é muito importante e muito peso pode variar de um estudante para outro, mas é um valor que é ainda demasiado elevado.
O peso dos sacos escola? Primeiro, os manuais (3 a 4,5 kg), e, em seguida, a carteira própria (2 a 3 kg), além de em alguns dias, o material de desposrto (de 1,5 a 2,5 kg ). Quero quebrar o incantation para lidar com o peso de aglutinante de uma forma muito pragmática. Ao longo das últimas semanas, tivemos muitas discussões com as editoras escolares, pais, professores sindicatos.
Uma bolsa com rodas, pode ser demasiado pesada porque pesa cerca de 2 kg, o peso que os alunos vão ter de suportar sempre que utilizar uma escada ou montar uma calçada. A partir do próximo ano lectivo, como parte do trabalho com famílias e as pessoas envolvidas na distribuição de reduzir o custo da nova escola, vou garantir que figure na lista de produtos a preço de custo, um ligante sólidos leves e cujo Peso é inferior a 1 kg.
Por isso mesmo, espero, já que por vezes o faz, que no início deste ano, o 6 º, o professor da turma gasta um pouco de tempo para que os alunos aprendam a fazer a sua secretária, para distinguir mais do acessório e nos organizando sua dia. Isso faz parte da aprendizagem dos métodos de trabalho. Por exemplo, faço notar que, em muitos casos, os estudantes são convidados a especificações 192 páginas com muitas páginas ainda estão em branco no final do ano.
Os novos livros didáticos devem referir o seu peso e gramagem de papel no verso do folheto. Isto dará professores e famílias todas as informações que eles precisam para escolher o manual mais respeitador da saúde infantil.
Fonte: education.gouv.fr

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Artigo de opinião


O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicas

Hoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.

in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)