O objectivo é mostrar que é possível rentabilizar os recursos energéticos existentes. Seis painéis solares e um aerogerador contribuem para a redução de custos da escola.
O projecto «Energias Renováveis em Acção», implantado em Junho na Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico da Gafanha da Nazaré, procura rentabilizar os recursos energéticos existentes na zona e sensibilizar os alunos para as questões energéticas. A ideia é utilizar as energias renováveis, como a energia solar e eólica, para a produção de energia eléctrica que é depois utilizada ao nível na rede eléctrica do estabelecimento de ensino.O projecto, inserido na missão pedagógica e de formação do "saber ser" e "saber estar" da escola, é pioneiro. Incute e sensibiliza os alunos, e a comunidade em geral, para a importância do aproveitamento e utilização das energias renováveis, aspectos que assumem cada vez mais relevância na nossa sociedade, dada a sua dependência em termos energéticos.De início, a equipa, constituída por professores, fez essencialmente pesquisa e estes estavam longe de imaginar onde iriam chegar. O projecto, coordenado pelo professor Sérgio Magueta, recebeu o aval da Câmara de Ílhavo, no âmbito do Programa de Apoio a Projectos Educativos, e o apoio das empresas MIDE e Porto de Aveiro. O investimento rondou nove mil euros, tendo sido apoiado em 60% pela autarquia.Neste momento, encontram-se a funcionar seis painéis solares, um aerogerador que perfazem, no total, 1100 watts de potência, o que permitiria, por exemplo, manter 100 lâmpadas económicas em funcionamento. Em relação à energia solar, a potência começa de manhã e vai crescendo ao longo do dia para depois diminuir. Em quatro meses já atingiram perto de 400 kilowatts e em termos de energia eólica 30 kilowatts. "Este ano temos tido pouco vento", justifica Sérgio Magueta. Ainda assim, no seu conjunto, está é uma produção "mensurável", conclui.
Fonte: educare.pt
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Escola na Gafanha da Nazaré produz energia alternativa
Etiquetas: Educação e ambiente
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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