O deputado Manoel Júnior (PSB-PB) disse que o projeto de lei que estabelece um piso nacional para professores da rede pública deve ser sancionado pelo presidente da República até junho. Manoel Júnior é o relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, que apreciará a matéria quarta-feira (19).
A categoria pede urgência na aprovação do projeto. Para pressionar o Poder Legislativo, na última sexta-feira (14), os professores suspenderam as aulas em 19 estados. Segundo balanço-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que organizou o movimento, nos estados em que não houve paralisação, os professores realizaram atos públicos e assembléias. O presidente da CNTE, Roberto Leão, disse que, em dez estados, a adesão foi de 100% da categoria.
Para Manoel Júnior, a paralisação ajuda a acelerar a tramitação do projeto. Se aprovado quarta-feira na CFT, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “[A paralisação] serviu não só para que a comissão analisasse a questão, mas principalmente para chamar atenção das duas Casas - o Senado, de onde originou-se projeto, e também a Câmara, no tocante à CCJ, para apreciar a constitucionalidade da matéria e seguir rapidamente à sanção presidencial.”
A CNTE teme que as eleições municipais prejudiquem o andamento do processo que, segundo Roberto Leão, já devia ter sido aprovado em 2007 para entrar em vigor no início deste ano. De acordo com a CNTE, existem mais de 5 mil pisos salariais diferentes para a categoria, variando entre R$ 315 e R$ 1.400.
O presidente da Comissão de Finanças e Tributação, deputado Pedro Eugênio (PT-PE), mostrou-se otimista com a aprovação do projeto, que chegou a ser discutido na semana passada. Ele disse que foi pedido mais tempo para examinar a matéria e ressaltou: “Pelas manifestações de vários parlamentares presentes na última reunião, sente-se que há um clima geral de aprovação.”
Fonte: Agência Brasil
terça-feira, 18 de março de 2008
Brasil: Relator não vê dificuldades para aprovação do piso salarial nacional para professores
Etiquetas: É destaque lá por fora
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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