O ensino profissional vai continuar a ser a aposta do Ministério da Educação no combate ao insucesso e abandono escolares. Maria de Lurdes Rodrigues anunciou ontem, no Convento do Beato, em Lisboa, a abertura de mais 15 mil vagas nos cursos profissionais no próximo ano lectivo.
Destacando os efeitos positivos resultantes das mudanças feitas na Educação nos últimos dois anos, o primeiro-ministro José Sócrates garantiu que, “no próximo ano, a abertura de mais 15 mil vagas vai permitir que Portugal, pela primeira vez, tenha pelo menos 50 por cento do total” das vagas no Secundário para os alunos que optem pelos cursos profissionalizantes. Actualmente, 40 por cento dos alunos que chegam ao 10.º ano seguem os estudos nesta área de ensino.
José Sócrates não se coibiu de fazer as contas e apontar o dedo aos governos de 1995 a 2005, período em que “o País passou a gastar o dobro na Educação”: “Tivemos sempre mais professores e menos alunos, com o mesmo insucesso e o mesmo abandono escolares.”
No final da iniciativa, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que a aposta no ensino profissional não é uma forma de roubar alunos às universidades. “Queremos responder às expectativas dos mais jovens em determinadas idades e estes alunos podem prosseguir os estudos ou entrar num mercado de trabalho já com formação”, disse a governante.
Fonte: CM
terça-feira, 18 de março de 2008
Mais 15 mil vagas para os cursos profissionais
Etiquetas: Ensino Profissional
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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