"A partir de dia 17 de Maio, os protestos à noite e ao fim-de-semana acabam" e, se o Ministério da Educação (ME) não aceitar as exigências apresentadas - entre as quais a suspensão da avaliação docente este ano lectivo -, "dificilmente" não se seguirá o recurso à greve e a outras formas de luta. O aviso é deixado por Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e porta-voz da Plataforma Sindical, que reúne as 14 estruturas do sector, que ontem entregou um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas na sede no Ministério.
Em declarações ao DN, Mário Nogueira explica que as acções de luta serão decididas pelos próprios professores, num conjunto de plenários no dia 15 de Abril que, acredita o sindicalista, irão impedir a realização de aulas nas escolas, durante o período da manhã, em todo o País: "Não será uma greve, mas um plenário nacional, ao abrigo da lei sindical", explicou. "Vai iniciar-se às 09.30 nas escolas do pré-escolar e do 1.º ciclo e às 10.30 nas E.B. 2,3 e secundárias".
Do conjunto destas decisões surgirão os protestos, entre o final de Maio e início de Junho, que tanto poderão passar por diversas greves "por turnos, por áreas ou departamentos" como "por uma grande greve nacional", eventualmente acompanhada de uma marcha como a que, no dia 8 de Março, juntou cerca de 100 mil professores em Lisboa.
Mário Nogueira diz que nesses "plenários", os professores farão uma "reflexão" sobre a situação do ensino no País e nas suas escolas em particular, e garante que "se estes entenderem que a greve não é o melhor recurso, a sua decisão será respeitada". Porém, "pelos milhares de mensagens que têm chegado", duvida que possa surgir outra via.
Fonte: DN
terça-feira, 1 de abril de 2008
Professores ameaçam voltar à greve em Maio
Etiquetas: Professores
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  Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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