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domingo, 28 de outubro de 2007

Comentário ao post: "Será que a tecnologia oferece realmente vantagens substanciais para os estudantes?"

Eu vi o seu post sobre The Economist Debate Series e achei que você gostaria de saber que, hoje, The Economist tem declarado o vencedor do primeiro dos três debates sobre a educação. Com 56% do total dos votos, a casa rejeita a teoria de que "A contínua introdução de novas tecnologias e novos meios de comunicação acrescenta pouco à qualidade da educação mais".

Em seu encerramento declaração, o Dr. Robert Kozma, Diretor Emérito e Principal Scientist no SRI International reconhece que "os sistemas educativos são notoriamente lenta a mudança", mas exorta os leitores a votação para ele como ele acredita que a "tecnologia é fazer uma diferença positiva na educação . "Para ilustrar seu ponto, Kozma cita numerosas anedotas de professores que ele conheceu em Uganda, do Chile, da Catalunha, da Noruega e das Filipinas onde tecnologia está a fazer um impacto na sala de aula. Também de nota são declarações caracterizado visitante participantes:

"Muitas vezes é simplesmente tecnologia usada para o ensino bonita ainda, pois muitos contribuintes têm observado, a tecnologia pode aumentar o alcance de um mau professor, mas ele não vai melhorar a qualidade do seu ensino." - Sir John Daniel, Presidente e CEO da A Comunidade de aprendizagem ·

"A lição para os Estados Unidos e outros países para acabar ... é encontrar um equilíbrio entre a inovação e a responsabilização. Que devem ser todos do destino, porque esse é o ponto no qual tecnologia educativa é susceptível de ter o seu maior impacto. "- Kevin Bushweller, Editor Executivo, Education Week ·

"Não é de surpreender - me que algumas das falhas de tecnologia ter ocorrido quando as escolas tentaram substituí - la para o ensino" Linda Darling - Hammond, Professor de Educação, Universidade de Stanford ·

"Estou também preocupado com as métricas por que nós irá avaliar a qualidade da educação neste século." - Don Knezek, CEO da Sociedade Internacional para Tecnologia na Educação (ISTE).

Nosso próximo debate será realizado 10.12. A proposição será sobre a competitividade nacional: devem governos e universidades competir para atrair e educar todos os estudantes qualificados, independentemente da nacionalidade e residência?

Jeff Koo

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Artigo de opinião


O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicas

Hoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.

in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)