O novo Estatuto do Aluno deve entrar em vigor em Setembro, mas ainda falta aprovar dois artigos: o 19.º e o 22. Os alunos que reprovem na prova de recuperação, a realizar por quem atinja o limite de faltas, podem ser retidos no mesmo ano, no caso do Ensino Básico, ou excluídos da disciplina em que excederam o limite de faltas, no caso de estudarem no ensino Secundário.
O PS decidiu rever a sua proposta de alteração do Estatuto do Aluno, que já tinha substituído a proposta do Governo, e ontem, durante cinco horas, os deputados da Comissão Parlamentar de Educação voltaram a discutir o artigo 22, que até já tinha sido aprovado, e que passa a denominar-se ‘Efeito das Faltas’.A nova proposta do PS prevê que os alunos que faltem e que não obtenham aprovação na prova de recuperação tenham de cumprir um plano de trabalho acrescido e a realização de uma nova prova. Podem também chumbar ou ser excluídos da disciplina a que faltaram. A anterior redacção do artigo não especificava as consequências para quem reprovasse na prova de recuperação. No caso de o aluno conseguir aprovação na prova de recuperação, “retoma o seu percurso normal”, especifica o último ponto do artigo 22. A ausência à prova de recuperação determina a sua não avaliação.
Os estudantes do ensino básico com excesso de faltas e sem aproveitamento na prova de recuperação poderão chumbar se o conselho pedagógico da escola assim o decidir, defende a proposta dos socialistas.A anterior redacção do artigo não especificava as consequências para o aluno da realização da prova, o que tinha gerado dúvidas e críticas de toda a oposição.
Fonte: CorreiodaManhã
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Estatuto do aluno - PS recua nos chumbos
Etiquetas: Estatuto do aluno
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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