A escola Sesc de Ensino Médio tem mais de 170 alunos de diferentes partes do Brasil.
Conceito é inspirado nas escolas-residência de Cuba e EUA.
Mais de 170 jovens, entre 13 e 18 anos, formam a primeira turma da escola Sesc de Ensino Médio (Esem) recém-inaugurada na Zona Oeste do Rio. Os estudantes, que sonham com um futuro melhor, foram selecionados para o colégio gratuito em todo o Brasil por meio de provas de conhecimentos e avaliação psicológica.
As famílias dos estudantes ganham entre um e cinco salários mínimos. A mãe do estudante de Rondônia Thiago, 15, que é lavradora ganha R$ 10 por dia quando consegue trabalho. "Ela é uma boa mãe. Me ensinou ética, a respeitar os outros. Acho que essa é umas das causas por eu estar aqui hoje", diz o estudante que quer ser psicólogo.
Os pais da estudante Lucivania são trabalhadores rurais no interior do Acre. "A gente sabe que os nossos pais não têm oportunidade de nos dar o que oferecem aqui. Então a gente agarrar isso e aproveitar ao máximo", diz a aluna.
Em cada sala de aula, apenas 15 alunos. A escola ocupa 130 mil metros quadrados. Tem ginásio de esportes, teatro, laboratórios, estudos em regime integral. Os jovens residem em dois prédios: as 96 moças separadas dos 80 rapazes. Entre outras responsabilidades, a de lavar a própria roupa.
A alimentação é planejada por nutricionistas. Tudo é inspirado em dois sistemas aparentemente opostos: as escolas-residência de Cuba e dos EUA.
Para David Holmes, o consultor americano que ajudou no projeto da escola brasileira, a vida em conjunto leva os jovens a interagir e aprender uns com os outros.
“Aqui eu vou aprender a viver de novo, a ter mais maturidade, autonomia”, comemora um jovem.
Os professores também moram na escola e estão realizando um sonho. “De uma educação em tempo integral, uma educação onde os professores podem ter dedicação exclusiva, fazer uma formação para a vida desses meninos”, comemora a professora Rosemary Conceição.
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Fonte: Globo.com
segunda-feira, 31 de março de 2008
Rio de Janeiro: história de uma escola-modelo
Etiquetas: É destaque lá por fora
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
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