Fala francês fluentemente, não tem dificuldades no alemão e ainda pode manter diálogos num dialeto africano. O seu espanhol é impressionante, assim como o italiano. Além disso, entende relativamente bem o mandarim. Essas são apenas seis das 11 línguas que o britânico Arpan Sharma, 10 anos, conhece muito bem.
O aluno de uma escola primária de Birmingham, na Grã Bretanha, vem impressionando os professores pela sua capacidade de aprendizagem. Sozinho, apenas com a ajuda de CDs interativos, aprendeu cinco línguas. As outras cinco está praticamente apto a falar, informou o jornal Daily Mail nesta terça-feira.
A primeira língua aprendida depois do inglês foi o Hindi, língua falada na Índia e ensinada pelos pais quando ainda era pequeno. Depois, na escola, aprendeu francês, espanhol, alemão e italiano. Como se não bastasse, também fala tailandês, polonês, mandarim, e o dialeto Swahili, além estar estudando a difícil língua falada em Uganda.
Os professores da escola Blue Coat's School, onde Arpan estuda, descrevem o seu talento como "extraordinário". O jovem, membro da Orquestra Nacional Infantil, usa o seu ouvido afiado para a música para ouvir e pronunciar corretamente as palavras. Seu sonho é se tornar médico cirurgião e viajar pelo mundo para praticar suas habilidades com línguas estrangeiras.
"Aprender línguas é a minha parte favorita na escola, junto com a música", disse. Arpan aprendeu a falar italiano quando tinha 7 anos, alemão quando tinha 8 e espanhol quando tinha 9. Francês foi a última língua aprendida. "É praticamente uma língua por ano. É um grande prazer ensiná-lo", disse o professor Nicky Lambert-Green. "Na escola nós oferecemos apenas uma pequena introdução, o que permite que as crianças procurem mais informações sobre línguas estrangeiras quando eles passarem para o ensino médio", completou.
Fonte: Redação Terra
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Aluno com 10 anos aprende a falar 11 línguas
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Professores protestam amanhã em fórum da Organização Internacional do Trabalho
Os professores de Português e Francês do 2.º ciclo vão denunciar amanhã junto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) a sua situação laboral que consideram «indigna». Segundo a Fenprof, estes docentes estão a ser ultrapassados por outros que não estão habilitados para estas aulas. De acordo com o sindicato, estes professores estão «impedidos de ser contratados através das colocações cíclicas», dado que o ministério da Educação «está a preencher as vagas existentes com a contratação de docentes de outro grupo» que «não são candidatos nem reúnem os requisitos habilitacionais» necessários.
O sindicato afirma que já apresentou «várias vezes» este problema à tutela, embora não tenham surgido soluções. Os professores aguardam agora um parecer da Provedoria de Justiça e vão aproveitar o Fórum Global da OIT sobre «Trabalho digno para uma Globalização Justa», que se realiza amanhã pelas 15h30 no Centro de Congressos de Lisboa.
José Sócrates estará presente no Fórum e os docentes vão aproveitar para denunciar a situação também ao primeiro-ministro.
Fonte: Jornal Sol
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Concurso: Como se vivia em Portugal no período da Guerra Colonial – ano lectivo de 2007/2008
O concurso Como se vivia em Portugal no período da Guerra Colonial, de âmbito nacional, é dirigido a alunos do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) e do ensino secundário, e consiste na realização de trabalhos de natureza diversa que desenvolvam o interesse pela História de Portugal da 2ª metade do século XX e contribuam para aprofundar o seu conhecimento, privilegiando, em particular, a pesquisa e a recolha de memórias junto daqueles que viveram este período histórico ou, de algum modo participaram ou testemunharam a Guerra Colonial. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Associação de Professores de História (APH) e pela Associação 25 de Abril (A25A), que conta com o apoio e a participação da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC).
Os trabalhos são avaliados por um júri, sendo atribuídos prémios aos três melhores trabalhos de cada um dos escalões a concurso.
Fonte: DGIDC
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Ensinar a poupar
Alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico são convidados a participar no "Ciclo da Poupança", uma iniciativa de sensibilização ambiental e de literacia financeira.
Durante o dia de hoje, 100 agências de norte a sul do país da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão receber alunos e professores do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico das escolas mais próximas para jogar o "Ciclo da Poupança". O objectivo é "promover a descoberta pelos jovens de novas abordagens do conceito de poupança e contribuir para que complementarmente à educação proporcionada pela família e pela escola cada jovem desenvolva uma atitude mais responsável".Para sensibilizar os mais novos, e consequentemente aqueles que lhes são próximos, para a preservação do planeta, a iniciativa arranca com esta acção nas agências do banco. Os jovens também poderão participar neste concurso através da versão online do jogo, que está disponível no site www.cgd.pt/ciclodapoupanca/index.html.Ao longo do jogo, os participantes percorrem as casa do "tabuleiro da Poupança" e respondem a diversas perguntas referentes às áreas da economia e do ambiente. O vencedor será contemplado com uma viagem a Villette, em Paris, ou, em alternativa, um vale 1250 euros para aquisição de equipamento informático.Para participar, os interessados devem registar-se no site do "Ciclo da Poupança". O passatempo começa dia 31 de Outubro e irá prolongar-se até 16 de Novembro. Dicas para pouparNo site da iniciativa os mais novos podem ainda enviar desenhos alusivos à poupança, que serão depois expostos na "galeria de arte", e descobrir curiosidades e dicas diárias sobre como poupar. • Sempre que possível desligue o ar condicionado e abra a janela para se refrescar.• Reduzir a velocidade significa poupar combustível.• Opte pelos transportes públicos em detrimento do automóvel e se possível pelo metropolitano que é menos poluente. Em distâncias mais pequenas prefira ir a pé ou de bicicleta.• Aproveite o calor do sol e seque a roupa no estendal em vez de utilizar a máquina, poupando assim energia eléctrica.• Se diminuir a temperatura da máquina de lavar roupa pode poupar mais de metade da energia.• Active a função de poupança nos computadores fazendo com que este se desligue automaticamente ou passe para o modo de espera quando não está a ser utilizado.• Não abra a porta do frigorífico demasiadas vezes para a energia não se dispersar. Poupa electricidade e protege o clima.• Desligue os carregadores dos telemóveis e i-pods da tomada depois carregados caso contrário estão a consumir energia.• Desligar os aparelhos eléctricos no botão em vez de os deixar no modo stand-by contribui para a poupança de cerca de 45 euros por ano em electricidade.• Ao escolher lâmpadas economizadoras em vez de lâmpadas incandescentes pode estar a poupar 60 euros por ano.• Apagar sempre as luzes quando não estão a ser necessárias não só protege o clima como poupa cerca de 60 euros por ano.• Coloque as pilhas usadas num pilhão. A reciclagem poupa recursos naturais e evita que os componentes nocivos das pilhas poluam o ambiente. Preferencialmente use pilhas recarregáveis.• Prefira papel reciclado e utilize os dois lados das folhas. Está a evitar o abate de árvores, a poupar água e energia.• Dê os brinquedos, livros e roupas que já não usa e que estão em bom estado, promovendo a reutilização de materiais e reduzindo o lixo que é produzido.• Opte por duches rápidos em vez de banhos de imersão e não se esqueça de fechar a torneira enquanto se ensaboa ou mete o champô. Faça o mesmo quando está a escovar os dentes. • Regule o autoclismo para níveis mínimos de descarga (6 litros).• Utilize máquinas de lavar roupa e loiça apenas com a carga cheia.• Regue as plantas e o jardins de manhã cedo ou à noite evitando as horas de maior calor porque se perde água por evaporação. Opte por regadores em vez de utilizar a mangueira e sempre que possível reaproveite para a rega a água de lavagem dos legumes e fruta.
Fonte: educare.pt
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ME assina hoje protocolos com grandes empresas para a realização de estágios por alunos dos cursos profissionalizantes
O Ministério da Educação assina hoje protocolos com grandes empresas para a realização de estágios por alunos dos cursos profissionalizantes do secundário com o objectivo de reforçar a oferta desta via de ensino e combater o abandono escolar.
Os protocolos serão assinados durante uma sessão pública para apresentação dos resultados escolares no ano lectivo 2006/2007 que decorrerá no centro Cultural de Belém, em Lisboa, e contará com a presença do primeiro ministro, José Sócrates, da Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e diversos empresários.
Fonte: Lusa
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Modalidades especiais de conclusão do ensino secundário destinadas aos adultos com percursos formativos incompletos
O Ministério da Educação (ME) definiu procedimentos e condições de acesso a modalidades especiais de conclusão do ensino secundário destinados aos adultos com percursos formativos incompletos neste nível de escolaridade, desenvolvidos ao abrigo de diversos planos de estudo já extintos.
Através desta medida, enquadrada no âmbito da iniciativa Novas Oportunidades, o ME procura dar resposta às expectativas de grande número de adultos, oriundos de uma grande diversidade de percursos escolares incompletos e detentores de experiência de aprendizagem em contexto não formal, que pretendem obter a conclusão e a certificação de nível secundário.
São considerados incompletos os percursos de nível secundário em que, no total das disciplinas por concluir, se verifiquem até seis disciplinas por ano inclusive com classificação inferior a 10 valores, tendo como referência o conjunto dos anos de escolaridade que constituem cada um dos planos de estudo extintos.
De acordo com um Decreto-Lei publicado no Diário da República, são criadas várias modalidades de conclusão e de certificação, de forma a adequá-las às necessidades dos possíveis candidatos provenientes de diversos planos de estudos e em diferentes situações para a conclusão do seu percurso formativo.
As modalidades para a conclusão e a certificação de nível secundário podem ser obtidas através de duas vias:
Por via escolar, através da realização de disciplinas em falta, no percurso formativo de nível secundário frequentado pelos adultos, no quadro da oferta do actual ensino secundário regular;
Através da realização de módulos dos cursos de educação e formação (EFA) de adultos de nível secundário, organizados em consonância com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Conforme a via seguida para a conclusão e a certificação deste nível de escolaridade, o processo educativo e formativo dos adultos pode ser realizado nas escolas com ensino secundário públicas, particulares e cooperativas com autonomia pedagógica ou nas entidades formadoras de cursos EFA de nível secundário.
Neste processo, cabe às escolas e aos Centros Novas Oportunidades o encaminhamento dos candidatos para a modalidade de conclusão e de certificação mais adequada às suas expectativas e necessidades.
Para cada uma das modalidades são definidas as condições de conclusão que podem ser certificadas através de diploma generalista de conclusão do nível secundário de educação ou de diploma que ateste a conclusão de um curso ou área de formação de nível secundário e respectiva classificação.
Fonte: Portal da Educação
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Insucesso no secundário caiu de 32% para 25%
A taxa média de insucesso escolar do ensino secundário caiu para 25% percentuais no último ano lectivo de 2006/2007, disse a ministra da Educação em entrevista ao DN. Os números divulgados por Maria de Lurdes Rodrigues indicam uma quebra de cerca de sete pontos percentuais (ou seja, 22%) ao longo do último ano lectivo. E em 2004/05, aquele indicador, que estabelece a média para o conjunto dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, tinha-se situado acima dos 33%.Os números dizem respeito às reprovações e não especificamente às saídas precoces do sistema de ensino, vulgarmente conhecidas como abandono escolar. E não se referem a nenhum ano em particular, uma vez que o nível de chumbos difere consideravelmente entre o 10.º ano e o 12.º de escolaridade e também consoante a modalidade seja o curso geral ou tecnológico . De acordo com dados do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo, no ano lectivo de 2004/2005, por exemplo, a taxa média de retenção e desistência era de 33,2% no ensino público. Enquanto no 10.º ano as reprovações equivaliam a 30%, no 11.º ano baixavam para 16%, sendo que no 12.º ano, as reprovações subiam substancialmente para os 50,8%.A ministra refere-se aos últimos números como "uma redução histórica, porque pela primeira vez de forma consistente estamos abaixo dos 30%, o que era uma espécie de fatalidade". Agora, acrescentou, com a adesão dos jovens aos cursos profissionalizantes, a probabilidade do sucesso aumenta. Alguns resultados positivos registaram-se também ao nível das saídas precoces do sistema. A percentagem dos jovens dos 18 aos 24 anos que não concluíram o secundário e não frequentava nenhuma acção escolar ou de formação baixou de 39,2% para 36,3, no ano lectivo de 2005/2006. "Isso significa que se mantiveram 30 mil jovens no ensino em 2006." Ainda assim, a taxa de abandono portuguesa é o dobro da média da UE. Para a quebra o abandono escolar tem contribuído o recente esforço de investimento nos cursos de educação formação (CEF) bem como nos cursos profissionalizantes. Como lembra ao DN o ex-secretário de Estado da Educação, José Canavarro, no último ano registou-se um acréscimo de cerca de 23 mil alunos naquelas duas modalidades.
Fonte: DN
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segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Suiça: Alunos portugueses com piores resultados entre comunidades estrangeiras
Os alunos portugueses na Suíça obtêm os resultados escolares mais baixos entre as comunidades estrangeiras e recorrem "excessivamente" a classes especializadas, denuncia um relatório do organismo que coordena os serviços escolares daquele país (CDIP).
O documento, a que a Agência Lusa teve acesso, foi enviado em Setembro para os serviços escolares dos cantões suíços e teve por base uma reunião que membros do CDIP mantiveram em Julho com uma delegação portuguesa, chefiada pelo secretário de Estado das Comunidades, António Braga.
De acordo com o documento, o nível de aprendizagem dos filhos dos emigrantes portugueses é o mais baixo, sendo apenas comparado com o das crianças turcas. O CDIP diz igualmente que os alunos portugueses "raramente acedem a uma formação pós-obrigatória", profissional ou universitária. Para a CDIP, os fracos resultados escolares das crianças portugueses devem-se "ao desinteresse total dos pais em acompanhar" a educação dos filhos e à "origem sócio-cultural modesta". "As famílias portugueses que se instalaram na Suíça são geralmente de uma origem sócio-cultural muito modesta (para não dizer mais)", lê-se no documento, que adianta que a maior parte das famílias "não tem o hábito de leitura".
A CDIP classifica os portugueses na Suíça como "uma comunidade sem cabeça", por não disporem de qualquer elite que lhes possa servir de modelo. O documento ressalva ainda que a inserção económica e profissional dos portugueses na Suíça "é excelente", sendo muitas vezes superior à dos cidadãos suíços.
"É importante assinalar o espírito de contraste entre as dificuldades escolares e os sucessos sócio-económico", diz o relatório.
Fonte: Lusa
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SINUS, ChiK e PiKo - Melhorar o ensino de matemática e ciências
Matemática e as Ciências são considerados das disciplinas mais dificeis. Em comparação internacional, os resultados dos alunos alemães são médios, em matemática na metade inferior. No entanto, existem materiais e modelos para o bom ensino. O Governo Federal e os Länder lançou um programa, SINUS Programa, para aumentar a eficiência do ensino da matemática e ciências em todas as escolas à escala nacional. Além disso, o BMBF (Bundesministerium für Bildung und Forschung) apoia outros projetos com um foco em promover o interesse das crianças e dos jovens nas áreas das ciências naturais, bem como à melhoria da qualidade do ensino a longo prazo.
Química em Contexto (ChiK) é um projecto de investigação que ocorreu durante o período de 2002 a 2005. Lidar com a introdução e implementação de conceitos inovadores ensino. Três principais objectivos prosseguidos são: Desenvolvimento e concretização de uma estratégia execução; Avaliação da implementação da estratégia e ensinar conceitos; Levantamento empírico das condições que facilitam ou dificultam sua implementação. O projeto é executado sob a liderança do IPN em Kiel, em cooperação com a Universidade e Universität Dortmund das Saarlandes. Escola - conjuntos em doze Länder estão participando.
A Física em Contexto (PiKo) projeto é financiado pelo BMBF durante o período de 2003 a 2006 e está a ser implementado por um grupo projecto sob a liderança do IPN Kiel. Ensinar conceitos inovadores para diferentes níveis escolares, no âmbito do contexto de base física e acesso a tecnologias modernas estão sendo desenvolvidas, testadas e avaliadas. PiKo principalmente pretende aumentar a abertura dos alunos no sentido físico e questões técnicas e reage com a prática de trabalho projecto orientado para os resultados de estudos como o TIMSS e PISA.
Fonte: bmbf.de
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Em destaque...Escola Secundária de Sá de Miranda (Braga)
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Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida: prazos para candidatura
"Lifelong Learning Programme": O novo Programa Aprendizagem ao Longo da Vida apoia aprendizagem da infância à terceira idade, em cada situação única vida. Dispondo de um orçamento de € 7000 milhões para o período 2007-2013, e é o sucessor do actual programa Sócrates, Leonardo da Vinci e e-Learning programas. Os prémios e subsídios serão concedidos aos projetos e actividades que promovam intercâmbio, parcerias bilaterais e multilaterais, , mobilidade das pessoas e a qualidade nos sistemas educativos e de formação em toda a Europa. O programa baseia - se em quatro pilares, ou sub - programas:
O programa Comenius para os alunos, professores, escolas e instituições afins / organizações (pré - escolar e ensino básico e secundário até ao nível do final do ensino secundário)
O programa Erasmus para estudantes, académicos, professores, universidades e instituições afins / organizações (ensino superior, incluindo as redes transeuropeias, nacionais estudante estágios em empresas)
O programa Leonardo da Vinci para os aprendizes, trabalhadores, empregados e afins instituições / organizações (ensino e formação profissional).
O programa Grundtvig para adultos, professores e instituições afins / organizações activas no domínio da educação de adultos.
Os prazos finais para a apresentação de candidaturas de acordo com as acções definidas no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida são os seguintes:
- Estatuto Universitário Erasmus: 30 de Novembro de 2007- Comenius, Grundtvig Mobilidade: 31 de Janeiro de 2008- Leonardo da Vinci Mobilidade: 8 de Fevereiro de 2008- Comenius, Erasmus, Leonardo da Vinci, Grundtvig Parcerias: 15 de Fevereiro de 2008- Programa Jean Monnet: 15 de Fevereiro de 2008- Comenius, Erasmus, Leonardo da Vinci, Grundtvig Projectos Multilaterais e Medidas de Acompanhamento: 29 de Fevereiro de 2008- Erasmus Mobilidade: 14 de Março de 2008- Leonardo da Vinci: Projectos Multilaterais de Transferência de Inovação: 14 de Março de 2008- Programa Transversal: 31 de Março de 2008. O processo de candidatura decorre em duas fases: a primeira destinada à submissão de propostas, seguindo-se o prazo, já na segunda fase, destinado às candidaturas pré-seleccionadas, para o envio de documentação adicional.O estabelecimento destas fases pretende assegurar que apenas as propostas pré-seleccionadas necessitam de providenciar a documentação requerida para os processos seguintes de decisão e contratualização.
Fonte: EACEA e Texto Editores
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Ministra quer estimular visitas de estudo a espaços culturais próximos das escolas
A ministra da Educação anunciou hoje, no Porto, que estão a ser criadas condições para que as escolas possam promover visitas de estudo aos museus e espaços culturais mais próximos.
"É uma prática que muitas escolas já adoptaram, a de proporcionar aos alunos visitas a espaços de cultura, de arte ou mesmo de ciência, que importa generalizar", disse a ministra na abertura da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto. Segundo Maria de Lurdes Rodrigues "a ambição é a de que todos os alunos, pelo menos uma vez por ano, durante a escolaridade obrigatória, possam ter essa oportunidade". "Estamos a trabalhar com as escolas no sentido de identificar quais são as exigências e quais são as condições de que necessitam para que isso possa ser generalizado", acrescentou.
A ministra da Educação entende que essa é uma prática que depende sobretudo da organização da escola.
"O governo pode apontar esse objectivo ou essa meta e dar as condições para que se atinjam, mas temos de respeitar a autonomia das escolas na organização das suas actividades pedagógicas é isso que faremos, ou seja, estimularemos as escolas para que cumpram esse objectivo", frisou.
Também a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, defendeu a necessidade de se colocar no cerne das instituições culturais de referência a promoção de uma educação artística de qualidade.
"Daí, que devam ser encaradas como um dos mais estimulantes desafios de uma política pública todas as iniciativas que visem reforçar o papel das artes e da cultura na formação das crianças e dos jovens, desde o teatro à ópera, da música à dança, das artes plásticas ao cinema, da poesia às artes do circo, da escrita criativa à fruição do património cultural, entre outras formas de expressão artística", disse.
Segundo a ministra da Cultura, uma das melhores garantias para fazer face aos desafios da contemporaneidade é "a aposta numa acção cultural que incentive a curiosidade e o 'raciocínio imaginativo', que estimule o 'pensamento criativo', a autonomia pessoal e a abertura dos espíritos ao que é novo e aos outros".
Isabel Pires de Lima disse ainda que uma das prioridades, que configuram o conceito e as linhas programáticas de "Guimarães capital Europeia da Cultura 2012" é a educação artística. "Pretende-se, assim, aproveitar as condições específicas de uma das regiões mais jovens da Europa para desenvolver um conjunto de projectos inovadores, designadamente em contextos escolares e estruturas artístico-dependentes", acrescentou. Na sessão de abertura da conferência foi atribuída pelo Governo Português a Medalha de Mérito Cultural a João Mota, encenador, actor, professor e fundador da Companhia de Teatro Comuna.
João Mota foi considerado pela ministra da Cultura "uma das personalidades mais marcantes da vida cultural e educativa, dos últimos 50 anos".
Fonte: Lusa
Biografia de João Mota http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_748.html
Marcelo Rebelo de Sousa defende cheque escolar
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ontem na RTP que o PSD avance com a proposta de criação do cheque escolar “para que as famílias possam optar pelas melhores escolas”.
Sobre este tema, a Ministra da Educação considerou hoje, que a proposta de Marcelo Rebelo de Sousa para a criação do cheque escolar "faz parte do jogo da direita que tudo faz para denegrir a escola pública"."A minha orientação é a exigência com todas as escolas públicas e privadas", porque "só quando temos escolas de qualidade podemos falar em liberdade de escolha".
Fonte: Lusa
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Estatuto do aluno - Ministra da Educação comenta posição do CDS-PP
A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, acusou hoje o CDS/PP de estar a prestar «um mau serviço aos jovens» ao difundir a ideia de que é possível faltar e passar de ano.
«É uma mentira redonda e o CDS/PP está a lançar a confusão. Eu gostava de dizer, com muita clareza, aos jovens e às famílias que não é verdade que, se faltarem, podem passar, pois isso não está escrito em nenhum ponto do estatuto do aluno», frisou a Ministra da Educação.
Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a ideia de que «se os alunos faltarem, vão ter de se confrontar com novas exigências e vão ser obrigados a prestar contas». «Aquilo que nós temos agora é uma nova exigência, o aluno falta e será chamado a atenção e serão tomadas medidas preventivas e correctivas do seu comportamento absentista«, esclareceu a ministra.
A responsável pela pasta da Educação frisou a ideia de que o objectivo é precisamente combater as faltas justificadas ou injustificadas, excepto nos casos em que as mesmas não dependem da vontade do aluno, como a doença, por exemplo.
«O que acontece agora é que as escolas têm autonomia para avaliar e intervir para corrigir o comportamento do aluno podendo, se assim o entenderem, chamar os pais logo à primeira falta do jovem», sublinhou. A ministra da Educação pretende acabar com o conceito das faltas justificadas e injustiçadas, por considerar que esse conceito se aplica ao mundo laboral, mas não às escolas. Contrariamente, acrescentou, »o antigo estatuto, no qual o CDS tem responsabilidade porque fazia parte do Governo quando foi elaborado, burocratizava a intervenção das escolas e dos professores«. «Para repreender um aluno era preciso meter um requerimento. O actual estatuto visa restituir a autoridade às escolas e aos professores», disse.
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou sábado em Mirandela, Bragança, que vai fazer uma interpelação ao Governo, na Assembleia da República, sobre a política de Educação logo após o debate do Orçamento de Estado.
O líder do CDS pretende com esta iniciativa denunciar o que considera «os erros da ministra da Educação», nomeadamente em relação ao novo Estatuto do Aluno, e «demonstrar que há outro caminho».
Paulo Portas quer que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues explique «como é que começou por combater as faltas dos professores e agora acaba a institucionalizar e a facilitar as faltas do alunos».
Maria de Lurdes Rodrigues considerou hoje que é «muito mau dizer publicamente aos jovens que podem faltar à vontade porque nada lhes acontecerá de mau, porque isso não é verdade».
«Pelo contrário, as escolas terão outros meios para intervir, para os obrigar a compensar o tempo de trabalho que não deram à escola nem a si próprios para o seu desenvolvimento», acrescentou.
Fonte: Diário Digital
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PIDDAC da Educação
A proposta de Programa Regionalizado de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) relativo à Educação está disponível em: http://www.gef.min-edu.pt/PIDDAC/REG_08.pdf e o orçamento por acções em http://www.gef.min-edu.pt/Orcamentos/ORC_ACCOES_2008.pdf
Fonte: Portal da Educação
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Alunos visitam Hospital da Luz para complementarem ensino
As escolas do ensino básico e secundário vão poder visitar, a partir de Novembro, o Hospital da Luz, Lisboa, para que os seus alunos ampliem os conhecimentos na área de saúde e desdramatizem uma ida ao médico.
Além de pretender praticar uma «medicina de excelência e inovação», o Hospital da Luz quer humanizar o seu espaço e assumir responsabilidades sociais, disse a directora de Marketing, Cláudia Silveira, para explicar as iniciativas que tem programadas.
A partir do próximo mês, o hospital vai começar a receber visitas de estudo para promover a proximidade entre as escolas e os temas de saúde. O objectivo destas visitas pedagógicas é também desdramatizar as questões de saúde, como seja uma ida ao dentista.
Fonte: Diário Digital
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Escolas recolhem roupa
Mais de 100 escolas estão a recolher roupa para as crianças carenciadas apoiadas por sete instituições de solidariedade social. A recolha decorre até dia 17 de Dezembro. A roupa recolhida destina-se às crianças apoiadas pela Abraço, Ajuda de Berço, Aldeias de Crianças SOS, Associação Mão Amiga, Associação Sol, Fundação AMI e Fundação O Século.
Esta iniciativa da Persil, que começou no início de Outubro, assinala o 100.º aniversário da marca alemã. A empresa vai premiar a escola que angariar mais roupa com um computador.
Fonte: Jornal SOL
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Conferência Nacional de Educação Artística (CNEA)
Mil e duzentos especialistas participam na Conferência Nacional de Educação Artística (CNEA), que se realiza a partir de hoje, até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto, segundo fonte da organização.
Esta iniciativa tem por objectivo debater o papel e o espaço da Arte no sistema educativo, reunindo peritos e representantes de organizações governamentais e não governamentais, na sequência da Conferência Mundial de Educação Artística da UNESCO, realizada em Lisboa, em Março de 2006.
Das 1.200 pessoas, 120 intervirão activamente na conferência e 70 apresentarão comunicações num evento que ocupará na totalidade todos os espaços da Casa da Música durante os três dias.
As ministras da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e da Cultura, Isabel Pires de Lima, presidem hoje à sessão de abertura da conferência.
Fonte: Lusa
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Posição do Procurador-Geral da República sobre a violência escolar
O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, vai emitir para o Ministério Público uma directiva com o objectivo de que se faça um levantamento das situações de indisciplina e violência escolar registdas nas escolas portuguesas, "começando pela participação de todos os ilícitos que ocorram nas escolas", avançou fonte da procuradoria.
Numa recente entrevista o Procurador já se tinha declarado preocupado acerca dos crescentes casos de violência escolar: "A sensação de impunidade tem de acabar. Um miúdo de 15 ou 16 anos que exerce violência sobre o colega ou professor e que a directora, porque tem medo, não participa às autoridades é uma situação tremenda".
Fonte: Público
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domingo, 28 de outubro de 2007
Depoimento da ministra da Educação à revista Visão
O alargamento da responsabilidade da escola aos temas da educação para a cidadania, designadamente valores ambientais, políticos e de participação cívica, tem sido progressivo.
Este processo tem sido apoiado por uma complementaridade entre instrumentos pedagógicos convencionais e inovadores. Por um lado, as questões ambientais estão presentes de forma transversal nos currículos e programas de ensino; por outro, levam a práticas inovadoras concretizadas designadamente em programas de formação de professores, acções de sensibilização das escolas e dos encarregados de educação e actividades extracurriculares, como clubes temáticos ou programas escolares de mobilidade e intercâmbio.
Ao mesmo tempo, as escolas desenvolvem uma procura sistemática de envolvimento e partilha de responsabilidades com agentes e instituições exteriores, sejam organizações internacionais, sejam autarquias, associações ou empresas locais. As escolas asseguram assim um trabalho em rede na concretização de várias iniciativas.
Pode dizer-se que, em Portugal, no âmbito do campo vasto da educação para a cidadania, que tem sido alvo de particular atenção nos últimos anos, a educação para a defesa e protecção do ambiente foi a componente em que se obteve maior êxito.
É com grande normalidade que escolas, professores e alunos aderem hoje a iniciativas centradas na educação ambiental. São inúmeros os projectos que envolvem, todos os anos, centenas de escolas e milhares de alunos e professores de todas as áreas disciplinares – das ciências naturais a português ou à língua estrangeira, das tecnologias de informação e da comunicação à educação física e tecnológica –, garantindo um tratamento transversal do tema.
São exemplos de sucesso deste trabalho em rede os projectos “Escolas na Natureza” ou “Eco XXI”. O primeiro visa facultar formação na área do ambiente e da sustentabilidade a todos os alunos do 8.º Ano do Ensino Básico. O segundo – que envolve a Associação Bandeira Azul da Europa e a secção portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental –, procura reconhecer as boas práticas desenvolvidas pelos municípios, considerados como agentes privilegiados na promoção do desenvolvimento sustentável. Mencione-se ainda o trabalho desenvolvido nas escolas em consequência da participação do Ministério da Educação (ME) no comité de acompanhamento da realização da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) em Portugal. ME que também integra o comité de acompanhamento do Ano Internacional do Planeta Terra, que decorrerá em 2008 com apoio da UNESCO e da União Internacional das Ciências Geológicas, com o objectivo de demonstrar que as ciências da terra podem ajudar as futuras gerações a enfrentar os desafios de forma mais segura.
Projectos como estes favorecem a concretização de princípios orientadores da educação ambiental, a parceria entre escolas e actores que lhe são externos, a transversalidade e complementaridade entre currículos, além de fomentarem a mobilidade e alargarem a visão do mundo.
Os problemas ambientais podem ter uma expressão local (poluição de um rio na proximidade da escola), mas também têm uma expressão mundial ou planetária (por exemplo, as alterações climáticas ou as espécies em risco de extinção). Acabam assim por ser um forte incentivo às trocas entre escolas e alunos de diferentes países e, portanto, ao desenvolvimento de uma percepção mais alargada dos problemas e de uma visão do mundo mais interdependente e solidária.
Fonte: Portal da Educação
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Comentário ao post: "Será que a tecnologia oferece realmente vantagens substanciais para os estudantes?"
Eu vi o seu post sobre The Economist Debate Series e achei que você gostaria de saber que, hoje, The Economist tem declarado o vencedor do primeiro dos três debates sobre a educação. Com 56% do total dos votos, a casa rejeita a teoria de que "A contínua introdução de novas tecnologias e novos meios de comunicação acrescenta pouco à qualidade da educação mais".
Em seu encerramento declaração, o Dr. Robert Kozma, Diretor Emérito e Principal Scientist no SRI International reconhece que "os sistemas educativos são notoriamente lenta a mudança", mas exorta os leitores a votação para ele como ele acredita que a "tecnologia é fazer uma diferença positiva na educação . "Para ilustrar seu ponto, Kozma cita numerosas anedotas de professores que ele conheceu em Uganda, do Chile, da Catalunha, da Noruega e das Filipinas onde tecnologia está a fazer um impacto na sala de aula. Também de nota são declarações caracterizado visitante participantes:
"Muitas vezes é simplesmente tecnologia usada para o ensino bonita ainda, pois muitos contribuintes têm observado, a tecnologia pode aumentar o alcance de um mau professor, mas ele não vai melhorar a qualidade do seu ensino." - Sir John Daniel, Presidente e CEO da A Comunidade de aprendizagem ·
"A lição para os Estados Unidos e outros países para acabar ... é encontrar um equilíbrio entre a inovação e a responsabilização. Que devem ser todos do destino, porque esse é o ponto no qual tecnologia educativa é susceptível de ter o seu maior impacto. "- Kevin Bushweller, Editor Executivo, Education Week ·
"Não é de surpreender - me que algumas das falhas de tecnologia ter ocorrido quando as escolas tentaram substituí - la para o ensino" Linda Darling - Hammond, Professor de Educação, Universidade de Stanford ·
"Estou também preocupado com as métricas por que nós irá avaliar a qualidade da educação neste século." - Don Knezek, CEO da Sociedade Internacional para Tecnologia na Educação (ISTE).
Nosso próximo debate será realizado 10.12. A proposição será sobre a competitividade nacional: devem governos e universidades competir para atrair e educar todos os estudantes qualificados, independentemente da nacionalidade e residência?
Jeff Koo
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Privados garantem que ensinam melhor por menos
O presidente da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo, João Alvarenga, defendeu ontem que o Estado deve dar às famílias "liberdade de escolha" dos estabelecimentos de ensino que os filhos frequentam, que estes sejam públicos ou privados,
assegurando depois o financiamento integral das aprendizagens. Em causa estão os resultados dos exames nacionais do 9.º ano que - de uma forma ainda mais clara do que os do secundário - mostram um claro ascendente dos alunos do ensino privado. De acordo com cálculos feitos pelo DN, com base nos resultados dos exames, além de dominarem o topo dos rankings, os privados obtiveram em média 3,45 valores nas provas de Português, contra 3, 21 das escolas públicas; e na Matemática a diferença foi ainda mais significativa, com as primeiras nos 2,59 valores de média e as segundas nos 2,11. João Alvarenga rejeitou a ideia de que os resultados das privadas se devam ao contexto sócio-económico dos seus alunos, dando o exemplo dos contratos de associação, em que o Ministério da Educação financia colégios particulares onde a oferta pública não existe ou está esgotada. "Cerca de 57 mil alunos do ensino privado não pagam nada e muitos outros têm mensalidades adaptadas ao rendimento familiar. Mais de um terço dos nossos [330 mil] estudantes são comparticipados", garantiu. "E conseguimos obter melhores resultados por menos, porque o custo do aluno no Estado é superior ao que nos é pago nestes contratos". Rodrigo Queirós e Melo, da mesma associação afirmou que, "os últimos dados inquestionáveis" mostravam que cada aluno das públicas custava em média 3400 euros contra os 3343 por estudante dos contratos de associação. "Actualmente, os valores estarão mais aproximados", admitiu, "mas é preciso lembrar que a despesa dos privados inclui encargos sociais da ordem dos 20% com os funcionários, que não entram nas contas das públicas"."Abram escolas no Interior". Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou que está "por provar" a vantagem dos privados, sobretudo dos que são parceiros do Estado: "A ideia dos rankings é redutora, mas se olharmos para essas tabelas, não se vêm escolas com contratos de associação no topo das listas. Aliás, algumas delas até estão no fundo". O dirigente sindical admitiu que "em alguns casos" os custos por aluno poderão ser inferiores em comparação com o Estado, mas questionou a forma como isso é conseguido: "Às vezes pode ficar mais barato devido à utilização regras do ponto de vista da contratação, salarial, que ficam muito abaixo do aceitável", acusou. "Recordo que há alguns anos a Inspecção-geral da Educação instaurou processos disciplinares contra um conjunto de colégios particulares devido a dúvidas sobre os contratos de associação, e alguns deles ainda estão em curso".Para Mário Nogueira, os colégios particulares "desempenham um papel importante" nas situações "previstas na lei actual". Ou seja: quando não há oferta pública. Mas liberalizar a opção entre um e outro sistema não faria sentido: "Teriam de se criar duas redes que cobrissem todo o País, o que não acontece em lado nenhum" E isso, disse, "além do desperdício", dificilmente interessaria aos privados."Os colégios estão concentrados no litoral e nos grandes centros urbanos. Se querem ser alternativa à rede pública porque não vão abrir escolas para o Interior? Porque não vão para algumas localidades, como a Pampilhosa da Serra, que vemos no fundo dos rankings?", questionou.
Fonte: DN
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Análise do Diário de Noticias aos exames nacionais do ensino secundário - DN escolas
Partindo do resultado dos exames nacionais do ensino secundário o DN, elaborou um extenso caderno, no qual apresenta um ranking de escolas e uma radiografia possível do desempenho do sistema de ensino que procura valorizar as razões de sucesso e boas práticas e identificar as principais dificuldades que muitas escolas ainda se debatem.
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sábado, 27 de outubro de 2007
ASAE garante que cantina da Escola de Telões está em condições de funcionar
A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) considerou hoje que a cantina da escola EB 2,3 de Telões, Amarante, reúne as condições para se manter em funcionamento, não tendo sido encontrado nada que justificasse o seu encerramento. Fonte da ASAE disse que ontem foram recolhidas amostras das últimas refeições servidas na cantina da escola de Telões, depois de vários alunos terem manifestado sintomatologia de intoxicação alimentar. Dos 73 alunos que ontem foram atendidos no Hospital de Amarante por alegada intoxicação alimentar, sete mantinham-se internados ao início da manhã. Fonte hospitalar disse que o estado destes doentes tem evoluído favoravelmente, pelo que todos deverão ter alta durante o dia de hoje. "São servidas ali cerca de 400 refeições diárias e o facto de só cerca de 70 alunos terem mostrado sintomatologia de intoxicação alimentar não justifica a suspensão da actividade", referiu a fonte, salientando que se trata de uma cantina nova que está a funcionar dentro das normas exigidas. Acrescentou que as amostras recolhidas serão analisadas no Instituto Ricardo Jorge. "Os resultados destas análises serão conhecidos em poucos dias", frisou, admitindo, contudo, que os alunos tenham sofrido uma intoxicação alimentar provocada por qualquer alimento.As refeições, segundo a mesma fonte, são confeccionadas na escola por uma empresa. Além de recolher amostras da comida, a brigada da ASAE verificou também as condições em que são confeccionadas as refeições, a manutenção e o manuseamento dos alimentos.
Fonte: Público
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Pesquisador defende ensino lúdico da matemática
A iniciativa é de Cristiano Alberto Muniz, da Faculdade de Educação da UnB. Ele é o idealizador do projeto (Re)educação Matemática: a mediação do conhecimento matemático. Nele, os professores aprendem a aceitar o raciocínio lógico dos estudantes, mesmo que não sigam o passo a passo estabelecido pelos livros didáticos.
Assim, as crianças descobrem que a matéria pode ser interessante. "Normalmente o professor nega qualquer produção diferente da sua forma de pensar. Por não entender o raciocínio do aluno, ele simplesmente diz que está errado. Fazemos um trabalho em conjunto com a escola para mudar essa cultura e aproximar a disciplina do quoatidiano", explica Muniz.
Na escola onde o projeto foi implantado, a diferença já começa no pátio. Ali foi montado um pequeno supermercado no qual os estudantes brincam a fazer compras, calculam o troco e verificam quanto podem gastar com o dinheiro de brincadeira.
Essa não é a única novidade das aulas. Cada um ganha uma caixa para guardar objetos que auxiliam a fazer contas: são relógios, trena, fita métrica, ábaco e uma porção de outros objetos.
As caixas são todas do mesmo tamanho e decoradas de acordo com o gosto dos meninos. Eles próprios escolhem os objetos que consideram mais importantes no apoio.
Fonte: Redação Terra
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Escola nos EUA proíbe livros da série Harry Potter
Com uma média de sete livros lidos por ano, os estudantes da 6ª série da escola St. Joseph's, nos Estados Unidos, não vão poder mais ler alguns dos títulos seus preferidos: Harry Potter. O pastor da instituição, Ron Barker, removeu os livros da biblioteca, justificando que as obras de J.K. Rowling não são uma leitura apropriada para uma escola católica, informou o jornal The Boston Globe.
"Ele diz acreditar que as crianças seriam fortes o suficiente para resistir à tentação, mas afirma que é seu trabalho protegê-las", disse uma mãe de aluno que não quis se identificar. É a primeira vez que os livros do Harry Potter são banidos em Bay State, no Estado de Massachusetts. No entanto, o interesse dos alunos pelo tema tem sido tão controverso quanto popular.
A decisão deixou alguns pais de alunos da escola desapontados. "Em primeiro lugar, eu estou desapontado que isso tenha sido feito. E ainda mais porque isso foi feito sem consultar ninguém", disse Rick Hudson, que tem três filhos na escola. Mas as opiniões variam. "Eu penso que foi feita a coisa certa. Acredito que os livros tenham sido retirados para o bem das crianças", disse uma mãe que não quis se identificada.
Grupos em no mínimo 17 Estados tentaram banir Harry Potter desde a sua primeira publicação, em janeiro de 1998, fazendo com que a série ganhasse a denominação de "os mais contestados livros do século XXI" da Associação Americana de Bibliotecas. "A controvérsia gira em torno da magia e temas ocultos", disse Deborah Caldwell, diretora do escritório de liberdade intelectual da associação.
Fonte: Redação Terra
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Livro sobre os 106 anos do Liceu de Macau é lançado sábado em Lisboa
Escola onde leccionaram figuras da cultura portuguesa como Camilo Pessanha e Wenceslau de Moraes, o Liceu de Macau, é o tema de um livro do jornalista João Botas, que o apresenta sábado, em Lisboa.
Com este livro, que reúne imagens, documentos e testemunhos inéditos ao longo de quase 200 páginas, João Botas espera surjam "novas abordagens" sobre o Liceu de Macau, um dos mais antigos estabelecimentos de ensino oficial português no Oriente, que esteve em funcionamento durante 106 anos, até 1999.
João Botas considera que o livro não é um produto acabado, mas antes pode servir como ponto de partida, sublinhando que ainda há respostas a obter, como o paradeiro dos livros que integravam a biblioteca do Liceu de Macau.
Antigo aluno, João Botas começou a questionar a história do liceu, em vésperas de Macau passar para a administração chinesa. Da simples curiosidade à fase de pesquisa foi um passo.
Uma das fontes de inspiração para a concretização do livro foi, segundo o autor, a obra de monsenhor Manuel Teixeira, um dos maiores historiadores de Macau.
Dois anos depois de ter iniciado a recolha de informação sobre o estabelecimento de ensino, com o qual tem "uma relação afectiva e profissional", João Botas concluiu o livro, entitulado "Liceu Macau 1893-1999".
"Conhecer a história do Liceu nos seus primeiros 50 anos de vida é também conhecer Macau", sublinhou o autor, em declarações à agência Lusa.
O Instituto Cultural de Macau, o Banco Espírito Santo, a Casa de Macau e a farmacêutica Hovione são algumas das entidades que patrocinaram o livro.
"O Liceu de Macau" vai estar, a partir de sábado, à venda na Casa de Macau e na Internet, com um preço de capa em Portugal de 20 euros.
Para a Europa o preço é de 25 euros, enquanto nos restantes países o valor atinge os 30 euros.
Fonte: Lusa
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Novo sistema de avaliação de desempenho de professores aprovado em Conselho de Ministros
O Conselho de Ministros aprovou o projecto de decreto regulamentar que define os mecanismos indispensáveis para a aplicação do novo sistema de avaliação de desempenho dos professores.
O novo regime de avaliação, mais exigente e com efeitos no desenvolvimento da carreira, tem como principal objectivo a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens, proporcionando condições para o desenvolvimento profissional dos docentes, tendo em vista o reconhecimento do mérito e da excelência.
De acordo com estes princípios, a avaliação de desempenho tem como referência os objectivos e as metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades dos agrupamentos e das escolas, podendo ainda considerar os objectivos definidos no projecto curricular de turma.
São ponderados, igualmente, os indicadores de medida previamente estabelecidos pelas escolas, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e à redução das taxas de abandono escolar, tendo em conta o contexto sócio-educativo.
Os objectivos individuais da avaliação de desempenho são fixados por acordo entre os avaliadores e professor avaliado, com base numa proposta por este apresentada, no início do período em avaliação.
O sistema de avaliação de desempenho abrange os professores em exercício efectivo de funções, incluindo os docentes em período probatório e os contratados, bem como aqueles que se encontram em regime de mobilidade em organismos da Administração Pública, que são avaliados nesses organismos segundo as funções que aí exercem.
A avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular é igualmente regulamentada, clarificando-se que estes docentes também são avaliados pelo exercício da actividade lectiva.
A avaliação realiza-se no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período. Para tal, é necessário que os professores tenham prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar, independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funções. Este tempo pode ser inferior no caso dos docentes contratados, realizando-se a avaliação no termo do contrato.
Os avaliadores, no âmbito deste processo, são os coordenadores dos departamentos curriculares e os presidentes dos conselhos executivos ou os directores. A prática lectiva dos coordenadores dos departamentos curriculares é avaliada por inspectores em termos a regulamentar.
A comissão de coordenação da avaliação de desempenho, a quem cabe validar as classificações de Excelente, de Muito Bom e de Insuficiente, é integrada pelos presidentes do conselho pedagógico, que assumem a coordenação, e por quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professores titulares.
Fases do processo de avaliação
O processo de avaliação processa-se de acordo com as seguintes fases, estabelecidas de forma sequencial:
Preenchimento da ficha de auto-avaliação;
Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores;
Conferência e validação das propostas de avaliação com a menção qualitativa de Excelente, de Muito Bom ou de Insuficiente, pela comissão de coordenação da avaliação;
Realização de entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado;
Realização da reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final.
A diferenciação dos desempenhos é assegurada pela definição de patamares de exigência que se concretizam na fixação de percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e de Excelente, por agrupamento ou por escola, tendo como referência os resultados obtidos na respectiva avaliação externa.
Fonte: Portal da Educação
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Educação para o Empreendedorismo: resultados das candidaturas
Quase uma centena de escolas foram seleccionadas para participar este ano lectivo no Projecto Nacional Educação para o Empreendedorismo. De acordo com os resultados das candidaturas ao Projecto Nacional Educação para o Empreendedorismo foram seleccionadas 59 escolas pertencentes 41 agrupamentos e 59 escolas não agrupadas ou estabelecimentos de ensino de diferente tipologia. Incluem-se neste último grupo várias escolas profissionais, o Instituto Profissional de Tecnologias Avançadas (IPTA), o Instituto Politécnico Artístico e Profissional de Coimbra e a Escola Cooperativa Vale de S. Cosme (Didáxis).
Incluem-se nos 99 estabelecimentos de ensino seleccionados 15 escolas que integram o 1.º Ciclo ou leccionam exclusivamente este ciclo de ensino.
O trabalho a realizar no âmbito do Projecto Nacional de Educação para o Empreendedorismo tem como objectivo geral contribuir para o desenvolvimento de competências-chave junto dos alunos e para a apropriação social do espírito empreendedor junto das escolas e das comunidades educativas.
A Língua Portuguesa, a Matemática, o Estudo do Meio, o Ensino Experimental das Ciências, o Inglês e as Tecnologias de Informação e Comunicação são consideradas áreas disciplinares essenciais para o desenvolvimento de projectos Educação para o Empreendorismo (EPE) nas escolas, de acordo com o “Guião Promoção do Empreendedorismo na Escola”, editado pelo Ministério da Educação/Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Fonte: Texto Editores
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Sete alunos da escola de Telões mantêm-se no hospital, mas deverão ter alta hoje
Sete dos 73 alunos da Escola de Telões que quinta-feira deram entrada no Hospital de Amarante por alegada intoxicação alimentar mantêm-se internados. Segundo uma fonte do Hospital, "três alunos estão em observação e quatro estão internados", mas todos têm evoluído de forma "favorável". "Não há nenhuma situação considerada grave e o mais provável é que os sete tenham alta durante o dia de hoje", acrescentou a mesma fonte. O grosso dos alunos afectados entrou no hospital a partir das 13:50 de quinta-feira, transportados em viaturas dos bombeiros de Amarante. Algumas das crianças já tinham sido assistidas naquela unidade hospitalar durante a manhã do mesmo dia. O facto levou os serviços da Escola EB 23 de Telões a excluírem a hipótese de os alunos, com idades entre 10 e 14 anos, terem sido intoxicados durante o almoço de quinta-feira na cantina do estabelecimento de ensino.
As refeições para os alunos de Telões são confeccionadas na escola, mas por uma entidade externa.
Fonte: Lusa
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007
BE vai apresentar programa para o combate ao insucesso escolar
O Bloco de Esquerda vai apresentar um projecto de combate ao insucesso e abandono escolar, durante o II fórum dedicado ao sector da Educação, promovido pelos bloquistas sexta-feira e sábado em Lisboa.
"Um novo compromisso pela escola pública" é o tema do II Fórum da Educação promovido pelo Bloco de Esquerda, em Lisboa, entre sexta-feira e sábado em Lisboa, anunciou hoje o BE.
O Bloco apresentará no decorrer dos trabalhos iniciativas legislativas na área da Educação, entre as quais um "programa para o combate ao insucesso escolar e abandono escolar", refere o comunicado do BE.
O sistema de rankings escolares será igualmente discutido no Fórum, no painel "selecção social na era dos rankings", pelo sociólogo Pedro Abrantes, Benedita Portugal e António Castela, da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais.
O encontro, que será encerrado sábado pelo coordenador da comissão política, Francisco Louçã, abordará ainda as "perspectivas sobre o ensino especial", "os desafios da imigração" e a "exclusão social", e a "democracia na sala de aula".
Fonte: Lusa
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Exposição leva descobrimentos portugueses a Berlim
O período das viagens portuguesas e dos Descobrimentos, desde o início do século XV até ao século XVII, é retratado na exposição «Novos Mundos - Portugal e a Época dos Descobrimentos», que decorre no Deutsches Historisches Museum Berlim, de 24 de Outubro deste ano a 10 de Fevereiro de 2008. A mostra resulta de uma cooperação entre o Instituto Camões, a Embaixada de Portugal em Berlim, a Fundação Calouste Gulbenkian e aquele museu alemão.
Fonte: Instituto Camões
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Educação ambiental é vista como uma moda nos EUA
Desde 2004, dezenas de escolas privadas e públicas em Westchester, na cidade de Nova York e em Long Island criaram áreas de espera que proíbem que motores funcionem em ponto morto, adotaram produtos de limpeza de origem vegetal nos seus edifícios e, em menor grau, excluíram o uso de pesticidas nasa áreas ajardinadas e campos de desporto, de acordo com a Grassroots Environmental Education, uma organização sem fins lucrativos que iniciou uma campanha para promover essas três medidas.
Esforços semelhantes estão a ser realizados por todo o país. A Associação de Educação Ambiental e para a Natureza de Maryland, um grupo sem fins lucrativos, concedeu a 163 escolas de Maryland - dois terços das quais nos últimos dois anos - o selo "escola verde" por iniciativas como preservar terras alagadas, proibir o uso de garrafas de água descartáveis ou pedir aos alunos trabalhos escolares com temas ambientais.
Toda a forma de esforço é considerada digna de atenção. Numa campanha de substituição de lâmpadas conduzida no sul da Califórnia, estudantes em 26 escolas dos condados de San Bernardino e Riverside substituíram 15.734 lâmpadas incandescentes nas suas casas por lâmpadas fluorescentes, mais eficientes do ponto de vista energético, e o número continua a crescer. Funcionários públicos e educadores da Califórnia estão planeando a primeira conferência das escolas ecológicas do Estado, a ser realizada em Pasadena, em Dezembro, e contam com a presença de mais de dois mil membros de conselhos escolares, administradores e professores.
Mas nem todos estão de acordo com estes projectos. Alguns educadores alegam que o foco no meio ambiente resulta em desperdício de dinheiro dos contribuintes e gera distração nas escolas, numa era na qual muitos estudantes saem despreparados para os estudos universitários e enfrentam dificuldades para cumprir os padrões mínimos nos testes de leitura e matemática.
"Os alunos precisam de capacidades muito básicas, e elas são muito mais importantes do que promover a recompensa emocional de saber que supostamente fizeram algo de bom pelo meio ambiente", disse Jane Shaw, vice-presidente executiva do Centro John William Pope de Política de Ensino Superior, uma organização de política pública em Raleigh, Carolina do Norte. Ela é co-autora de Facts, Not Fear Fatos, Não Medo,um livro publicado em 1996 para defender o argumento de que os livros escolares exageravam os problemas ambientais.
Jerry Cantrell, presidente da Associação dos Contribuintes de Nova Jersey e ex-presidente do conselho escolar de Randolph, classificou os programas ambientais como despesa desnecessária, em especial para as escolas públicas, que vêm enfrentando cortes de orçamento.
Fonte: Terra Educação
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Vila Real: 12 escolas assaltadas no distrito este ano
A escola básica do primeiro ciclo de Lordelo, em Vila Real, foi assaltada hoje de madrugada, elevando para doze os estabelecimentos de ensino assaltados este ano no distrito de Vila Real. O presidente da Junta de Freguesia de Lordelo, Arlindo Campeão, disse que os assaltantes terão entrado na escola cortando a rede que rodeia o recinto e arrombando a porta de entrada naquele estabelecimento.
De acordo com o responsável, foi roubado um computador, um DVD e um rádio, tendo os assaltantes espalhado pelo chão vários papéis.
Arlindo Campeão referiu que aquela escola já foi assaltada «por quatro a cinco vezes», mas salientou que recentemente foram efectuadas obras de beneficiação que incluíram o reforço do gradeamento, janelas e portas.
Fonte da PSP disse que, entre Janeiro e finais de Setembro, foram assaltados cinco estabelecimentos de ensino, quatro em Chaves e mais um em Vila Real. Na área de intervenção da GNR foram registados seis furtos em estabelecimentos de ensino, a maior parte dos quais em escolas primárias dos concelhos de Valpaços, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Sabrosa. Segundo fonte da GNR, foram ainda detectados actos de vandalismo em quatro escolas do distrito.
Fonte: Diário Digital
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Primeiro planetário insuflável digital do país é inaugurado sexta-feira em Mira
O primeiro planetário insuflável digital do país é inaugurado na próxima sexta-feira em Mira, distrito de Coimbra, no âmbito de um projecto que visa a promoção da astronomia nas escolas do concelho, anunciou hoje a ASTROEMIR. O equipamento foi adquirido pela Câmara Municipal para o núcleo de astronomia da ASTROEMIR - Associação Cultural e Desportiva de Mira, que possui um observatório astronómic0 na Escola Secundária, através do programa Ciência Viva. Segundo o presidente da associação, David Nunes, "o equipamento tem a particularidade de projectar imagens computorizadas numa superfície esférica através de uma lente especial e com possibilidade de receber dados no leitor de DVD ou portas USB".
Fonte: CiênciaHoje
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Exames nacionais do ensino básico 2007 - resultados
Só duas escolas do ensino básico tiveram média negativa no exame nacional de Língua Portuguesa do 9º ano, de acordo com dados do Ministério da Educação (ME).
Quase nove em cada dez alunos «passaram» no exame de Língua Portuguesa, uma prestação muito acima do registado no ano passado, quando apenas 54,5 por cento dos estudantes tiveram positiva.
Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova, apenas 0,2 por cento (156) obtiveram nível 01, o mais baixo da escala, e 13,5 por cento (12.953) não foram além do nível 02, ainda negativo.
Assim, 86,4 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina, sendo que destes 2,5 por cento (2.419) alcançaram mesmo o nível máximo (05) e 29,8 por cento (28.617) o nível 04. Atingiram o nível três 54,1 por cento dos alunos.
Mais de oitenta por cento das escolas do ensino básico tiveram média negativa no exame nacional de Matemática do 9º ano, de acordo com dados do Ministério da Educação.
Dos 1.292 estabelecimentos de ensino onde decorreram provas, só 222 (17 por cento) alcançaram uma média igual ou superior a 2,5, numa escala de um a cinco.
A prova de Matemática revelou-se um «desastre», uma vez que três em cada quatro alunos tiveram nota negativa, um desempenho ainda mais negro do que o registado no ano passado.
As negativas acentuaram-se significativamente, passando de 63 por cento em 2006 para 72,8 por cento este ano.
Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova a 21 de Junho, 25 por cento (24.656) obtiveram nível 01, o mais baixo da escala, e 47,2 por cento (45.471) não foram além do nível 02, ainda negativo.
Assim, só 27,2 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina mais temida, sendo que destes apenas 1,4 por cento (1.326 alunos) alcançaram o nível máximo.
Fonte: Diário Digital
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Nova lista de obras para leitura extensiva no 3.º ciclo
Para apoio ao desenvolvimento dos Programas de Inglês (LEI/LEII) do 3.º Ciclo do Ensino Básico, foi elaborada uma nova lista de obras para a área de conteúdo Leitura Extensiva
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/Novalistaobrasextensivas.aspx
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Governo aprova regras dos sistema de avaliação dos professores
O Governo aprovou hoje o decreto que regulamenta o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário - regras que o executivo tenciona aplicar já este ano lectivo. Em conferência de imprensa, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, frisou que a avaliação será realizada de dois em dois anos.
«A expectativa do Governo é que se realizem avaliações ainda este ano lectivo, sobretudo em relação aos docentes que estão no segundo ano do período previsto para a sua progressão na carreira», salientou a ministra da Educação. A avaliação que entrará em vigor terá três dimensões distintas: na primeira dimensão, o processo centra-se numa ficha de auto-avaliação elaborada por cada um dos professores em exercício; depois, na segunda dimensão, o processo de avaliação é desenvolvido pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar, que avaliará o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos produzidos e a relação do docente com os alunos; finalmente, na terceira e última dimensão, a avaliação é feita pelos conselhos executivos, que, entre outros aspectos, aferem a participação dos docentes na vida da escola, ou os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados por cada professor ao longo do período lectivo.
«O processo organiza-se em tornos de três participantes: um avaliado e dois avaliadores», justificou a titular da pasta da Educação.
Segundo a ministra da Educação, o diploma que regulamenta o novo Estatuto da Carreira Docente pretende «estabelecer as regras operativas para a concretização do sistema de avaliação dos professores».
Entre outras matérias, o diploma define a periodicidade, os instrumentos de registos da avaliação, os elementos de referência no que respeita a objectivos individuais de cada professor, mas também o grau de autonomia reservado às escolas na organização dos processos de avaliação dos professores.
O decreto regulamentar identifica também os avaliadores - o coordenador do departamento disciplinar e o presidente do Conselho Executivo - e estabelecem-se as regras de avaliação dos professores contratados e dos professores titulares (responsáveis eles próprios pela avaliação dos restantes docentes) e dos professores em regime de mobilidade nos serviços.
«Com este diploma, o Governo completa um ciclo de regras que permitirão às escolas iniciar os processos de avaliação para todos os docentes», frisou a ministra da Educação.
Fonte: SOL
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Ranking dos exames de 9º ano
Nos 50 primeiros lugares só há cinco escolas públicas. No total há 1.070 escolas com média inferior a 3,0 e apenas 223 com média igual ou superior a 3,0. Só duas escolas têm média de 4,0. Só o primeiro lugar é repartido entre público e privado. O Externato As Descobertas, em Lisboa e a pública Escola Secundária Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, dividem a liderança e são as únicas escolas que chegaram à média de 4,0 valores a Língua Portuguesa e a Matemática. Depois, surge uma colecção de privados. O externato das Escravas do Sagrado Coração Jesus fica em terceiro e a Escola Inglesa de São Julião, o St Julien's, em quarto, ambos com 3,9 nas médias de exame a Língua Portuguesa e a Matemática. O Externato Marista de Lisboa tem 3,8 em média nos Exames de Língua Portuguesa e Matemática, valor apenas alcançada também pelo Colégio Luso - Francês do Porto.
- Externato As Descobertas, Lisboa, média de 4
- Esc. Sec. Artistica C. Gulbenkian, Braga, média de 4
- Externato Sagrado Coração de Jesus, Porto, média de 3,9
- Escola Inglesa São Julião, Cascais, média de 3,9
- Externato Marista, Lisboa, média de 3,8
- Colégio Luso-Francês, Porto, média de 3,8
- Colégio Nossa Senhora do Rosário, Porto, média de 3,7
- Colégio rainha Sta. Isabel, Coimbra, média de 3,7
- Colégio Sagrado Coração de Maria, Lisboa, média de 3,7
- Externato dos Cedros, Gaia, média de 3,7
Fonte: SIC
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Projecto - Prix Ecoles-Entreprises 2008
Projecto interessante com a chancela da Comunidade Francesa da Bélgica, que premeia um projecto realizado em conjunto por uma turma e por uma empresa. As escolas são convidadas a tomar contacto com uma empresa (pode ser pública ou privada) e a desenvolver com esta uma parceria durante este ano escolar. Graças a este contacto com o mercado de trabalho, os jovens vão compreender melhor o espiríto do mercado de trabalho. A empresa beneficia de um olhar diferente sobre o seu trabalho e de uma relação previligiada com os futuros actores do mercado de trabalho, verificando-se assim um interesse mútuo.
O prémio para as turmas vencedoras será a estadia de uma semana no estrangeiro que permitirá aos alunos o contacto com a actividade sócio-economico e cultura locais.
Fonte: enseignement.be
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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Reflexo do Mundial de Rugby no desporto escolar francês
- Scolarugby: http://www.education.gouv.fr/cid4370/scolarugby.html
- Planète ovale: http://www.ffr.fr/index.php/ffr/dtn/developpement/planete_ovale
- Ovale U: http://www.education.gouv.fr/cid4372/ovale.html
- Parlez-vous Rugby ?: http://www.britishcouncil.org/fr/france-education-parlez-vous-rugby
- Jeune planète rugby: http://www.jprugby.com/
Fonte: education.gouv.fr
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Estatuto do aluno - critícas do CDS-PP
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, classificou o novo estatuto do aluno, hoje aprovado na especialidade, como «um erro histórico» e deixou um apelo implícito ao Presidente da República para que trave este diploma. «O CDS-PP fará o que estiver ao seu alcance para que este diploma não seja aprovado e promulgado (...) Não apenas votaremos contra, como tentaremos explicar o que está em causa e acreditamos que alguém possa travar este estatuto se vier a ser aprovado tal como está», afirmou Paulo Portas, em conferência de imprensa no Parlamento.
«Não acredito que uma pessoa responsável que saiba que um sistema de ensino tem de promover o mérito e o esforço (...) possa aprovar uma disposição como esta», frisou.
O novo estatuto do aluno do ensino básico e secundário foi hoje aprovado na especialidade na Comissão de Educação, apenas com os votos favoráveis da maioria socialista.
A principal objecção do CDS-PP ao diploma prende-se com o regime de faltas, com Paulo Portas a lamentar que «deixe de existir diferença entre faltas justificadas e injustificadas» e que os alunos deixem de poder ser retidos, como acontece actualmente quando excedem o limite de faltas não justificadas. «O PS considera igual, dá igual tratamento a um aluno que falta porque está doente e um aluno que falta porque faz gazeta», criticou.
«É completamente incompreensível que o primeiro-ministro ande todos os dias na televisão a dizer que o principal problema do país é a produtividade e depois o sinal que o seu Governo dê na escola é que a produtividade não interessa e a assiduidade não é relevante», sublinhou.
No actual regime de faltas, explicou Portas, quando um aluno dá metade das faltas injustificadas os encarregados de educação são chamados à escola e quando excede esse limite de faltas injustificadas «ou é retido ou fica excluído».
«Se este estatuto for aprovado, na prática deixa de haver limite de faltas porque não há consequência para o aluno que excede o limite de faltas. Quando não há consequência não há motivação para a assiduidade», considerou.
A proposta do PS hoje aprovada prevê que os pais sejam avisados logo à primeira falta injustificada, e a escola aplique uma medida correctiva ao aluno.
Quando o aluno atinge um número de faltas (justificadas e injustificadas) correspondente a duas semanas, no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos ou níveis de ensino, os pais ou encarregados de educação são convocados à escola.
Finalmente, de acordo com a proposta socialista, quando o aluno atinge um número de faltas (justificadas e injustificadas) correspondente a três semanas, no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao triplo do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos ou níveis de ensino, o aluno realiza uma prova de recuperação organizada pela escola.
«Os deputados do CDS perguntaram o que acontece se não houver aprovação nessa prova. Ninguém conhece a consequência, isto significa forçar a escola a passar o aluno em qualquer circunstância», alertou Paulo Portas, comparando este novo estatuto «às passagens administrativas de 75».
De acordo com o artigo 22º do novo estatuto, «compete ao conselho de turma ou ao professor titular de turma definir, no âmbito dos critérios de avaliação, o tipo de prova e os efeitos decorrentes da sua realização no aproveitamento global do aluno e no seu percurso escolar».
O mesmo artigo prevê ainda que, se o aluno voltar a atingir os mesmos níveis de faltas, possa realizar nova prova de recuperação.
«Se este regime vier a vigorar, transforma-se o professor num funcionário de recuperação e o aluno numa pessoa sobre a qual não recai o dever de ir às aulas», disse.
Fonte: Diário Digital
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Oceanário de Lisboa promove formação para professores e educadores
O Oceanário de Lisboa realiza, a 25 de Outubro e 22 de Novembro, dois workshops destinados a professores e educadores, do Pré-Escolar ao Secundário, que abordam temas actuais, de interesse pedagógico, global e local.
Os temas “Ondas de Calor”, sobre as alterações climáticas e o aquecimento global, e “SOS Oceano”, sobre o consumo sustentável de peixes e mariscos da costa portuguesa, são as propostas do Oceanário de Lisboa, que visam salientar a dependência do Homem face aos recursos naturais e a necessidade da sua utilização de modo sustentável.
As acções de formação contemplam uma série de actividades práticas que “transportam” os oceanos e os seus habitantes para dentro da sala de aula. Procura-se, desta forma, estimular o interesse, a descoberta e a exploração de conteúdos relacionados com a natureza e com os oceanos.
Os educadores e professores são os principais parceiros do Oceanário para a educação ambiental das crianças e dos jovens. Todos os meses, o Oceanário promove acções de formação, no âmbito da sua missão de promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos em geral para o dever da conservação do património natural, através da alteração dos seus comportamentos.
A consciencialização de todos, professores e alunos, para uma urgente mudança de atitudes face ao ambiente é o principal objectivo do Programa Educativo do Oceanário.
Fonte: Oceanário de Lisboa
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Congresso da inovação educativa "Entretod@s - Redes de innovación"
Está agendado para o início de Fevereiro a realização do I Congresso das Redes de Inovação Educativa. O objectivo é criar um fórum onde todas as Redes sócio-educativas que se dedicam à inovação em Educação possam debater e partilhar as suas práticas e experiências.
O Congresso é promovido pelo Forum para a Educação Pública e conta com o patrocínio do Ministério da Educação e Ciência de Espanha. A sua organização está centralizada no portal INNOVA, fruto de uma parceria entre o Ministério e a Universidade de Salamanca, cujo objectivo é proporcionar uma plataforma, aproveitando as potencialidade que oferecem as tecnologias de informação e comunicação, às redes de professores que vivem funcionando de forma mais ou menos formal, para que possam mostrar os seus projectos e trocar experiências.
Fonte: mec.es
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Praga de pedofilia nas escolas - 4,5 milhões de alunos dos EUA foram vítimas de abuso sexual
Entre 2001 e 2005, mais de 2500 professores norte-americanos foram punidos pelo crime de assédio sexual, revela a Associated Press (AP). O fenómeno já é considerado uma "praga" nas escolas dos EUA. A reportagem da AP revela que acontecem, em média, três casos diários de assédio em cada estabelecimento de ensino do país. Ou seja, 4,5 milhões de alunos foram objecto de abuso sexual por um professor ou funcionário de uma escola, nos últimos anos. Mas o número poderá ser maior, já que apenas um décimo das vítimas apresenta queixa sobre os agressores.
Em relação aos 2570 educadores castigados por este tipo de crime, estima-se que 1800 das vítimas tenham sido estudantes. E que nove em cada dez abusadores sejam homens. "Em cada escola do país há pelo menos um abusador. Pelo menos um", enfatiza Mary Jo McGrath, advogada que passou 30 anos a investigar casos de má conduta sexual nas escolas.
Embora a sociedade americana esteja mais alerta para o problema, há muitos pais que negam o problema, recusando-se a acreditar que um professor possa também ser um predador sexual. E não faltam casos como o de uma rapariga do Ohio, que se queixou do professor e acabou por ser expulsa do liceu.
Em Portugal não há estatísticas sobre o fenómeno. "O nosso país não será muito diferente dos outros. Mas é preciso lembrar, que por exemplo, há muito mais professores do sexo masculino nos EUA do que em Portugal", sentencia Ana Vasconcelos. A pedopsiquiátra já recebeu jovens pacientes que se queixavam de assédio de professores de educação física.
Um dos últimos casos mais mediáticos deu-se em Junho de 2006. Um professor da Escola Gonçalves Carneiro, em Chaves, foi acusado de "meter a mão por dentro da camisola" de alunas do 6.º ano. Como retaliação foi agredido pelos pais de duas alunas no parque de estacionamento da escola. A revelação originou um processo de averiguação por parte da Escola e da Direcção Regional de Educação do Norte. Um ano antes, em Dezembro de 2005, um docente foi detido pela Polícia Judiciária por suspeita de molestar sexualmente uma aluna menor e tirar fotografias impróprias às estudantes. O professor foi suspenso pela DREN.
Curioso é um estudo sobre assédio sexual na escola, de alunos da Escola Secundária Soares Basto, em Oliveira de Azemeis, do ano lectivo 2006/2007. Dos 138 inquiridos, cinco responderam afirmativamente. Desses cinco, três declararam ter sido assediados por professores. Nenhum terá apresentado queixa.
Como alertar as crianças para o perigo?
1) Os pais devem falar com os filhos sobre o tema do assédio sexual, de modo genérico, adaptando o discurso à idade. Nunca devem personalizar o mal nos professores;
2) Os pais, como primeiros mestres dos filhos, devem adoptar alguma cumplicidade com eles sobre assuntos relacionados com a escola. Devem compreender o que se passa na sala de aulas e nos recreios e não reprimir o que dizem os filhos sobre o assunto;
3) Os pais não devem ter medo de cortar o acesso a sites mais perversos da Internet. Até aos 8 anos, as crianças não têm consciência moral para perceber o que vêem e muitas vezes tentam copiar comportamentos.
Fonte: Expresso
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Relatório dos exames nacionais do ensino secundário de 2007, 1.ª fase - universo
Total de inscrições: 361.671 (360.861) Presenças: 264.860 (293.004) Faltas: 96.811 (27%) (67.8579 19%)
(em 2006)
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Exames nacionais do ensino secundário 2007 : resultados da 1.ª Fase por disciplina
Código do Exame Disciplina Média total (valores)
138 Português A 9,9
239 Português / Português B 11,8
639 Português / Português B 10,8
114 Filosofia 10,7
620 Geologia 9,5
714 Filosofia 9,7
550 Inglês (cont. - bienal) 14,6
850 Inglês (cont. - trienal) 12,7
408 Desenho e Geometria Descritiva A 11,3
706 Desenho A 12,5
602 Biologia 11,4
623 História A / História B / História 8,9
702 Biologia e Geologia 9,1
734 Literatura Portuguesa 10,8
708 Geometria Descritiva A 9,8
712 Economia A / Introdução à Economia 10,1
547 Espanhol (inic. - bienal) 15,2
747 Espanhol (inic. - trienal) 13,7
132 Latim 6,4
635 Matemática A / Matemática 9,4
732 Latim A 11,2
735 Matemática B 7,5
835 MACS 11,5
642 Química 9,7
715 Física e Química A 7,2
317 Francês (inic. - bienal) 7,6
517 Francês (cont. - bienal) 12,4
717 Francês (inic. - trienal) 12,4
817 Francês (cont. - trienal) 10,4
501 Alemão (inic. - bienal) 13,1
615 Física 6,6
701 Alemão (inic. - trienal) 11,8
719 Geografia A / Geografia 10,9
140 Psicologia 10,4
703 Aplicações Informáticas B 9,8
724 História da Cultura e das Artes 9,5
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Ranking das escolas (Jornal de Noticias)
O Colégio Mira Rio, de Lisboa, ocupa o primeiro lugar no ranking de escolas secundárias elaborado pelo JN com base nas classificações obtidas nos exames nacionais dos 11.º e 12.º anos. Na lista dos 10 estabelecimentos de ensino mais bem classificados, consta apenas um público a Secundária Infanta D. Maria, de Coimbra.Para elaborar a tabela o JN calculou a classificação média dos exames dos 11.º e 12.º anos às oito disciplinas com maior número de alunos inscritos Português (código 639), Matemática (635), Física e Química (715), Biologia e Geologia (702), Geografia (719), Economia (712), História (623) e Matemática aplicada às Ciências Sociais (835). Foram apenas considerados as provas realizadas na primeira fase por alunos internos. Com base nestes critérios, o ranking é encabeçado pelo Colégio Mira Rio, com uma classificação média de 147,92 pontos. Quase quatro pontos e meio abaixo, surge o Colégio dos Cedros (Vila Nova de Gaia) e, em terceiro lugar, o Externato Horizonte (Porto), com 141,8 pontos de média. A primeira escola pública é a Secundária Infanta D. Maria, na oitava posição, que soma ainda outra particularidade entre as 20 primeiras, é a que registou mais exames (553). De referir que os três colégios que ocupam os lugares cimeiros obtiveram as médias elevadas com base num número relativamente baixo de exames. Mira Rio, Cedros e Horizonte - com 48, 32 e 15 exames, respectivamente - são as escolas com menos exames entre as 20 mais bem quotadas. Além de um claro domínio dos estabelecimentos privados, outra leitura possível deste ranking é a concentração das escolas mais bem posicionadas nas metrópoles de Lisboa e do Porto. A Secundária Infanta Maria é única excepção no top 10. O Colégio Rainha Santa Isabel e a Secundária José Falcão, em Coimbra, e o Colégio Internacional de Vilamoura são as outras escolas, fora de Lisboa e Porto, situadas nos primeiros 25 lugares. Analisando a classificação média de exame, por escola, verifica-se que as três primeiras conseguiram posicionar-se acima da fasquia dos 14 valores. O quarto classificado, o Colégio S. João de Brito (Lisboa), obteve uma média de 137,91 e, até ao 11.º lugar, todas as escolas obtiveram uma classificação média acima dos 13 valores.
Os 10 primeiros:
- Colégio Mira Rio - Lisboa
- Colégio Cedros - Vila Nova de Gaia
- Externato Horizonte - Lisboa
- Colégio São João de Brito - Lisboa
- Colégio de Manuel Bernardes - Lisboa
- Colégio Valsassina - Lisboa
- Academia de Música de Santa Cecília - Lisboa
- Escola Secundária Infanta D. Maria - Coimbra
- Escola Técnica e Liceal Salesiana Santo António - Estoril
- Colégio Moderno - Lisboa
Fonte: JN
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Estatuto do aluno - proibição de transportar materiais tecnológicos
Apesar da desaprovação dos professores, fica definido no Estatuto que os alunos, a exemplo do que acontece em muitos países - Itália, Fança, Brasil - não podem "transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de objectivamente perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas". Ou seja, a proibição ao tecnológico inclui telemóveis, game-boy's ou tamagochis.
Fonte: JN
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Estatuto do aluno - faltas
Justificadas ou injustificadas, as faltas dos alunos do ensino básico e secundário deixam de ter consequências, a não ser a realização de uma ou várias provas de recuperação para os estudantes que excedam os limites de faltas definidos por lei.
Na aprovação na especialidade do Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário, o Partido Socialista apresentou um novo regime de faltas mais apertado do que nunca à primeira ausência injustificada, o director de turma terá no máximo três dias para avisar pais e encarregados de educação e o aluno será sujeito a uma "medida correctiva", de acordo com os regulamentos internos de cada estabelecimento."Todas as faltas prejudicam o percurso do aluno. Quer sejam justificadas ou não", afirmou a deputada Odete João. O PS defende o conceito de escola inclusiva, no sentido de que os alunos não sejam tendencialmente retidos e a assiduidade conduza à motivação. Para essa "mudança de atitude", o envolvimento das famílias é fundamental desde a primeira falta. Se um aluno não for às aulas dez dias (mesmo que em acumulação), os pais serão chamados à escola. E se as ausências se prolongarem por três ou mais semanas, o aluno terá que realizar uma prova de recuperação. Para os casos graves de absentismo e em que os pais se mantenham totalmente alheados, é proposto às escolas que informem as comissões de protecção de menores. As propostas do PS apertam mais a malha aos alunos absentistas do que o diploma do Governo aprovado em Abril, já que o Executivo apenas propunha a comunicação aos pais, "pelo meio que a escola considerasse mais adequado", quando fosse atingido um terço do limite de faltas injustificadas. De igual modo, a prova que o Executivo nomeou de "equivalência" e que os socialistas agora designam de "recuperação" destinava-se apenas aos alunos que ultrapassassem o limite de faltas injustificadas. Por outro lado, o Governo, em caso de reprovação nessa avaliação, admitia as possibilidades de retenção ou exclusão do aluno enquanto a proposta de alteração do PS é omissa. Odete João insistiu que a exclusão não é compatível com o princípio de escola pública inclusiva, que nunca deverá desistir de encontrar respostas adequadas para cada estudante. Sendo que os casos mais graves de indisciplina e violência deverão ser tratados nos tribunais e não nas escolas.
Fonte: JN
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Resultados dos exames nacionais 2007 - Discrepâncias entre notas internas e exame
Todas as escolas públicas e privadas atribuíram aos seus alunos notas mais altas no final do ano lectivo do que estes conseguiram nos exames nacionais do secundário, chegando a existir discrepâncias de sete valores. O caso mais evidente de disparidade regista-se na escola básica com secundário de Infias, em Vizela, em que a classificação interna de frequência (CIF) foi de 14,82 valores, enquanto a média dos alunos nos exames não foi além dos 7,62, uma diferença de 7,20 pontos. Também no Colégio Rainha Santa (Portalegre), o segundo estabelecimento de ensino com a maior discrepância, os professores atribuíram aos seus alunos no final do ano lectivo uma média de 12,72 valores, mas a prestação destes nos exames ficou-se pelos 5,60 valores. Entre as dez escolas que registam maiores diferenças entre as duas notas, cinco são públicas e as restantes privadas, um equilíbrio que não se verificava no ano passado, quando os colégios dominavam nesta lista. Por oposição, é nas privadas que se verifica a maior semelhança entre a avaliação contínua e os resultados obtidos nas provas, com oito a figurar entre as dez em que as notas são mais aproximadas. Na lista das menores discrepâncias figuram apenas duas públicas, a Secundária António Arroio, em Lisboa, e a Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, que é simultaneamente a escola pública com melhores resultados na primeira fase dos exames nacionais.
Fonte: Diário Digital
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Resultados dos Exames Nacionais de 2007 - destaques
- 65% das escolas públicas e privadas obtiveram média positiva na primeira fase do exame nacional de Matemática do 12º ano, um valor quase quatro vezes superior ao registado em 2006
- duas em cada três das 594 escolas com ensino secundário onde se realizaram provas nacionais à disciplina conseguiram ter média igual ou superior a 9,50 valores, numa escala de zero a 20 valores
- a melhoria das classificações registada em 2007 é ainda visível na média nacional alcançada nas 30.114 provas realizadas na primeira fase por alunos internos, que se fixou pela primeira vez na positiva, nos 10,6 valores
- entre as dez escolas com melhor prestação no exame relativo ao programa novo de Matemática do 12º ano, as privadas dominam, com apenas três públicas a surgir na lista
- com 17,8 valores, mas com apenas um exame realizado, a Escola Básica com Secundário de Mêda, no distrito da Guarda, ocupa a primeira posição, seguida do Externato Horizonte, Porto, com 17,8 valores de média em duas provas efectuadas
- o Colégio Valsassina, em Lisboa, que o ano passado liderava esta tabela, está este ano no terceiro posto, com 17,58 valores de média em 25 provas; o Colégio São João de Brito, igualmente em Lisboa, alcançou o quarto lugar nesta disciplina, com uma média de 16,91 valores em 63 exames; entre as dez com melhores resultados, seis são do distrito de Lisboa
- as escolas públicas surgem em maioria no fim da tabela, ocupando seis das últimas dez posições, apesar disso, o colégio privado Maior Camilo Castelo Branco, no Porto, à semelhança do que sucedeu o ano passado, é o estabelecimento de ensino com resultado mais baixo, com apenas três valores de média, seguem-se a Escola Básica Integrada de Pampilhosa da Serra, em Coimbra, com 3,23 valores, e a Secundária do Alijó, em Vila Real, com 3,70.
- na análise ao exame nacional de Matemática às 30 melhores escolas, figura o equilíbrio, com 14 estabelecimentos públicos e 16 privados; em 2005, os colégios privados eram os únicos a figurar na lista das dez escolas com melhor resultado à disciplina, enquanto da tabela das dez piores constavam apenas escolas públicas
- oito das dez escolas que alcançaram a média mais alta no exame nacional de Português B do 12º ano são privadas, ao contrário do ano passado, quando as públicas dominavam a lista das melhores à disciplina;
- a disciplina de Português B, obrigatória em todos os agrupamentos de estudos à excepção de Humanidades, foi a que registou o maior número de exames realizados por alunos internos (43.266)
- entre os estabelecimentos de ensino com a melhor prestação nesta prova, seis dos quais localizados no distrito do Porto, o Colégio Cedros, em Vila Nova de Gaia, ocupa o primeiro lugar, com 15,33 valores de média, nos nove exames realizados, na última posição figura o Externato Rainha Santa, no concelho de Fronteira, Portalegre, com apenas 6,78 valores
- as escolas privadas estão em maioria entre as dez que tiveram a média mais alta, já as públicas estão em maior número no fim da tabela, ocupando seis dos dez últimos lugares quase noventa por cento dos estabelecimentos de ensino tiveram positiva nesta prova, com 530 das 594 escolas onde se realizaram exames a Português B a ultrapassar os 9,5 valores de média. Nas cerca de 43 mil provas realizadas, a média dos alunos atingiu os 11,29 valores a nível nacional, menos 0,6 do que no ano passado
Fonte: Diário Digital
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Resultados dos exames nacionais 2007
Resultados dos exames nacionais do ensino secundário (2006/2007)
http://www.dgidc.min-edu.pt/jneweb/estat/enes07f12.zip
Resultados dos exames nacionais do ensino básico (2006/2007)
http://www.dgidc.min-edu.pt/jneweb/estat/eneb2007_niveis.zip
Conclusão de cursos em extinção
Os alunos do Ensino Secundário matriculados em cursos em extinção poderão concluir o Secundário realizando exames, a nível de escola, equivalentes a exames nacionais. Os estudantes matriculados em cursos em extinção (criados pelo Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto), poderão concluir o Ensino Secundário através da realização de provas de exame de equivalência à frequência em uma ou duas disciplinas em época extraordinária.
Desta forma, para concluir o Ensino Secundário, estes alunos poderão realizar exames a nível de escola equivalentes a exames nacionais nas disciplinas dos planos de estudo criados pelo referido decreto-lei, na época extraordinária. Dado o carácter de excepcionalidade desta medida que vem alterar o despacho n.º 21 008/2006, de 16 de Outubro, não haverá lugar a reapreciação destas provas. Até dia 31 de Outubro decorre o prazo para a inscrição nestas provas, que terão lugar no próximo mês de Novembro.
Fonte: Texto Editores
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Artigo de opinião
O MP3 e o telemóvel como ferramentas pedagógicasHoje todos os professores têm como formação inicial um curso superior seguido de um estágio pedagógico que pode ser integrado ou não. Todos seguiram na Universidade a via de ensino, em ramos especializados. Resta saber se foram para esta via por vocação ou por falta de alternativas.
in Expresso (Joviana Benedito Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora)
Saem classificados com uma média final que resulta das classificações dadas pelos vários professores das disciplinas nos vários anos do curso (nota académica) a que se junta a nota dada pelo professor orientador de estágio. Durante estes anos aprendem também a usar as novas tecnologias para fazer delas ferramentas pedagógicas importantes na sala de aula.
As notas distribuem-se pela escala, como sempre, e é por essas que é feita a colocação. Alguns colocam-se sem dificuldade, outros passam anos à espera de lugar ou vão tendo colocações esporádicas a substituir grávidas e doentes. Milhares ficam sem colocação.
Há professores que colocados ou não continuam a estudar e a interessar-se por melhorar as suas práticas. Alguns são sensíveis ao pulsar do seu tempo, às características da escola de hoje, do aluno de hoje, da comunidade que o envolve hoje.
O professor actual tem de ter esta atitude na sociedade de mudança que nos envolve.
A este propósito posso referir o exemplo da professora Adelina Moura de Braga que foi entrevistada pelo jornalista Jorge Fiel para o DN no dia 7 de Dezembro. Contou que está a fazer uma experiência com 30 alunos do 11º ano, ramo profissionalizante e que já deu uma aula online, a partir de casa, com os alunos espalhados por cafés e outros locais. É o conceito da escola nómada a ser posto em prática. Disse coisas como esta: "o telemóvel e os MP3 são ferramentas de ensino mais usadas que o papel e o lápis" ou " os alunos são nados digitais, nós somos estrangeiros digitais" ou ainda " a aula de português anda na bolso dos meus alunos". Deu os endereços de dois blogues: paepica.blogspot.com e choqueefaisca.blospot.pt. Falou também de O Princepezinho em podcast que pode encontrar-se em discursodirecto.podmatic.com e de exercícios de escolha múltipla e palavras cruzadas para descarregar no telemóvel em geramovel.wirenode.mobi e outros ainda.
Esta professora é uma excepção nesta área e, por enquanto, apenas faz uma experiência com 30 alunos, não sei se este projecto seria exequível pelos professores comuns que têm cinco, seis ou sete vezes mais e muitos outros trabalhos para fazer. Seria bom que ela abrisse as aulas para os outros aprenderem na prática e faço votos que não a desviem para fazer conferências "em seco" que só cansam e cumprem calendário.
Todos os professores têm de compreender que o aluno tem que ser ensinado de acordo com o seu tempo e a sua vivência.
Site em destaque - e-escolinha
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